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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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Polícia Civil prende 311% a mais nos últimos três anos

O número de prisões efetuadas pela Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso (PJC) em operações policiais aumentou 311% em um período de três anos enquanto o número de operações cresceu 189%, entre os anos de 2007 a 2009. Em 2009, até 20 de dezembro a instituição realizou 262 operações no interior e 112 na Capital e região metropolitana, totalizando 374 ações em todo o Estado, com um saldo de 2.065 prisões.


As operações de 2009 resultaram ainda no cumprimento de duas mil ordens judiciais, tanto de prisão quanto de busca e apreensão. Já no ano de 2007, a PJC deflagrou 129 operações e prendeu 502 pessoas. Em 2008 foram 361 ações e 1.023 presos. Para o diretor geral da PJC, José Lindomar Costa, a melhora nos dados mostram que a eficiência do trabalho investigativo da Polícia Judiciária Civil está melhor.

Conforme ele, os recursos utilizados para fazer essas operações são praticamente os mesmos dos anos anteriores, o que melhorou foi à técnica aliada ao planejamento e a maneira de se investigar. “Aprendemos a compartimentar as informações, a primeiro fazer a investigação para depois desencadear a operação. Então quando se une tudo isso, melhora-se a qualidade da investigação, do planejamento operacional e a execução desse planejamento”, explica.

“Operacionalizando estamos cumprindo metas pré-estabelecidas pela Segurança Pública de combate a criminalidade”, complementa José Lindomar Costa.

Com critérios técnicos e padronizados, utilizados de levantamento prévio dos alvos investigados, as operações policiais se aperfeiçoaram para atingir seu objetivo, que é a efetivação dos cumprimentos de ordens judiciais e a realização de flagrantes. Uma operação de porte médio demora de 1 a 3 meses para ser executada. É o prazo de investigação, comprovação da materialidade dos crimes e individualização da conduta de cada membro da quadrilha investigada. Já operações, de maior vulto, chegam a demorar seis meses, um ano e até dois até sua deflagração.

O diretor do interior, delegado Jales Batista da Silva, explicou que a diretoria, da qual é responsável por 128 delegacias no interior, padronizou a atividade operacional como forma de controle da criminalidade. “Iniciativas pró-ativas foram realizadas e culminaram em diversos pleitos mensais, atenuando problemas na área de conflito agrário, de região de fronteira, tráfico de drogas e da exploração sexual infanto-juvenil”, pontuou Jales.

Para Jales, as operações “Agosto”, com 119 presos, “Limpa Mato Grosso”, 161 prisões e “Feliz Natal”, com 347 pessoas na cadeia, foram as mais eficientes quanto aos resultados. Nas três mega-operações, todas realizadas no segundo semestre de 2009, a Polícia Judiciária Civil contabilizou 627 prisões, focadas no aumento da produtividade das delegacias e ao combate ao tráfico de drogas.

A diretora metropolitana, Vera Rotilde, assinala que as operações viraram necessidades devido ao aumento populacional e ao crescimento das taxas de criminalidade, ao contrário do número de policiais, que está abaixo do necessário para atender a demanda de crimes. “A Polícia precisa maximizar recursos e em uma ação operacional concentrada se faz à abordagem de vários criminosos”, diz Rotilde.

As informações são da assessoria da PJC.
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