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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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Policiais protestam contra transferência para presídio

Familiares e policiais militares estão apreensivos em Barra do Garças com a decisão tomada pela Secretaria de Segurança Pública e o Comando Geral da Polícia Militar de transferir 40 militares da cidade definitivamente para Água Boa, onde fica o Presídio de Segurança Máxima Major Zuzir.


Os policiais já estavam fazendo a guarda externa regularmente desse presídio, mas se deslocavam no micro-ônibus a cada dois dias para aquela cidade. Entretanto o coronel explicou que não será mais permitido o uso do micro-ônibus e com isso o Comando entendeu que é mais correto transferir os PMs para Água Boa.

A notícia não agradou aos militares que são antigos na praça de Barra do Garças e entendem que a decisão é quase uma punição para eles. Uma comissão formada por familiares e representantes da Associação de Familiares (Afamva) e da Associação de Cabos e Sargentos pediu uma reunião com o coronel Valdemir Barbosa a fim de buscar uma alternativa para o problema. A representante da entidade, vice-prefeita de Pontal do Araguaia, Antônia Parreira, foi ao Batalhão juntamente com Nesvaldo, para conversar com o comandante barra-garcense.

Por telefone, o coronel Barbosa explicou ao Olhar Direto que a decisão foi inevitável devido ao efetivo reduzido e à necessidade de manter a guarda no presídio de Água Boa. Ele disse que o uso de ônibus no transporte dos policiais põe em risco a vida deles na estrada e estava sendo descartado pelo Comando. Entretanto, ele disse que está aberto a sugestões para resolver o impasse.

O policiamento anda cada vez mais reduzido no Vale do Araguaia: em 2008, foram afastados 40 policiais devido a uma greve organizada por familiares denominada "aquartelamento" que resultou no afastamento dos militares. Em Mato Grosso, são 120 policiais no Conselho Disciplinar, correndo o risco de transferência ou expulsão.
 
Os familiares de militares atribuem essa situação a uma perseguição do coronel Campos Filho, comandante geral da PM, e do secretário-adjunto da Casa Civil, Eumar Novacki, que estariam punindo os PMs devido à manifestação das mulheres deles que fecharam a frente dos quartéis com fardas molhadas, impedindo o trabalho dos policiais.



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