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Quarta-feira, 01 de maio de 2024

Notícias | Mundo

Chávez diz que jatos da Venezuela interceptaram avião dos EUA

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse ter ordenado que dois jatos F-16 interceptassem na sexta-feira um avião militar dos Estados Unidos que havia entrado por duas vezes no espaço aéreo venezuelano, mas o governo norte-americano afirmou que nenhuma de suas aeronaves sobrevoou o território do país.


Agitando uma foto do avião, que descreveu como sendo um P-3, Chávez disse que o sobrevoo noturno foi a mais recente violação do espaço aéreo venezuelano pelos militares dos EUA a partir de suas bases nas ilhas holandesas no Caribe e da vizinha Colômbia.

"Eles estão nos provocando... estes são aviões de guerra", disse.

Chávez afirmou que os F-16 escoltaram o avião dos EUA para fora do espaço aéreo do país depois de duas incursões que duraram 15 e 19 minutos cada.

Um porta-voz do Departamento de Defesa dos EUA negou a afirmação de Chávez, informando por e-mail: "Nós podemos confirmar que nenhuma aeronave militar dos EUA entrou no espaço aéreo venezuelano hoje. Como parte da política do país, nós não sobrevoamos o espaço aéreo de uma nação sem o consentimento antecipado ou coordenação".

Autoridades do alto escalão do governo do presidente Barack Obama disseram que o Comando Sul dos EUA não está a par de nenhum incidente envolvendo aeronaves do governo norte-americano no espaço aéreo venezuelano na sexta-feira.

A concepção de ameaça de intervenção dos EUA se tornou um elemento central do discurso político de Chávez e um fator de união de seus partidários.

Inimigos de Chávez dizem que ele --que na América Latina é o crítico mais ruidoso dos EUA-- está alimentando a ideia de uma ameaça externa para desviar a atenção dos venezuelanos dos problemas internos, tais como recessão econômica, desenfreada criminalidade e serviços públicos inadequados.

O líder socialista surpreendeu o mundo diplomático em dezembro quando acusou a Holanda de estimular uma potencial ação ofensiva contra seu governo ao permitir que as tropas dos EUA tenham acesso a suas ilhas próximas à Venezuela.

O governo holandês diz que a presença dos EUA nas ilhas de Curaçao e Aruba --onde estão baseados cerca de 250 tripulantes da Força Aérea e funcionários em terra-- é apenas para operações de vigilância e de contenção do narcotráfico nas rotas de contrabando do Caribe.
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