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Terça-feira, 14 de maio de 2024

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Congressistas liderarão reunião com Obama para acelerar TLC com a Colômbia

Um grupo de congressistas americanos se comprometeu hoje a liderar uma reunião "muito franca" com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para discutir sobre o Tratado de Livre Comércio (TLC) com a Colômbia e acelerar sua aprovação no Legislativo, após ter sido assinado há três anos e sem que até agora tenha sido ratificado.


Após uma reunião com o presidente colombiano, Álvaro Uribe, em seu sítio localizado em uma zona rural de Montería (noroeste), o democrata por Nova York, Eliot Engel, deu uma entrevista a jornalistas na qual ressaltou a importância das relações entre Bogotá e Washington.

"Em um futuro não muito distante esperamos nos sentar com o presidente Obama e ter uma discussão muito franca sobre o tratado de livre-comércio entre Colômbia e Estados Unidos", disse o legislador.

Engel indicou que o TLC assinado entre os dois países é um tema muito importante para as duas nações e por isso é fundamental chegar a um acordo o mais rápido possível.

Além disso, indicou que durante a reunião com Uribe a discussão do TLC foi um dos aspectos mais importantes.

No entanto, ele disse que há várias "complicações políticas" em Washington que impediram que seja discutida sua ratificação.

Explicou que as demoras que existem para que seja discutido estão em que seu país espera levar adiante uma reforma da saúde e fortalecer políticas para a geração de emprego, entre outros temas.

O congressista democrata assinalou que outro dos argumentos que usará quando falar com seus colegas americanos será que o acordo assinado por Colômbia e EUA é similar ao que já foi ratificado no Legislativo em Washington com o Peru.

"Há muitos temas que afetam um tratado, mas penso que estamos no caminho e espero que em um futuro não muito distante seja ratificado", disse ao acrescentar que a Colômbia tem muito bons amigos de ambos os partidos em Washington.

Além de Engel participaram da reunião Lynn Woolsey, democrata pela Califórnia; Shelley Berkley, democrata por Nevada; assim como Pedro Pierluisi, comissário residente democrata de Porto Rico.

"Há uma variedade de temas que discutimos, incluindo o tratado de livre-comércio, a cooperação nas bases militares, a luta contra o narcotráfico, o tema dos afrocolombianos e suas comunidades, além da política regional, incluindo alguns dos desafios que os países enfrentam", acrescentou Engel.

Destacou também a liderança de Uribe e assegurou que nos 22 anos que está no Congresso é um dos presidentes "mais extraordinários" que teve o prazer de conhecer.

"Tivemos uma grande troca de pontos de vista com o presidente Uribe e quando venho à Colômbia eu sei que estamos entre amigos", disse.

Os congressistas americanos chegaram ao sítio de Uribe acompanhados da embaixadora da Colômbia nos EUA, Carolina Barco, e de seu colega americano, William Brownfield, após visitar a caribenha Cartagena de Índias para receber um relatório sobre interdição marítima de lanchas do narcotráfico.

Carolina tinha assegurado que o argumento mais forte que terá Uribe para insistir no tratado é que é fundamental para os dois países.

"Para a Colômbia é importante para continuar crescendo (...), e para os Estados Unidos é importante porque lá houve uma recessão muito forte, há um problema de desemprego e o motor mais forte da economia americana foi o comércio, portanto os tratados são fundamentais", asseverou.

No entanto, acrescentou que por ser um ano eleitoral no Legislativo há de novo uma realidade de política doméstica que tornar as coisas mais complexas.

O TLC entre Bogotá e Washington foi assinado no final de 2006, mas o Congresso dos EUA não o ratificou sob o argumento que se deve melhorar a situação de direitos humanos na Colômbia, e deter a violência contra os sindicalistas.
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