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Sábado, 04 de maio de 2024

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Brasil pode erradicar pobreza extrema até 2016 no ritmo atual

O Brasil pode erradicar a miséria e se aproximar dos países desenvolvidos quanto aos níveis de pobreza para 2016 se mantiver o ritmo atual de redução das desigualdades, conforme um estudo divulgado hoje pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).


De acordo com o relatório "Pobreza, desigualdade e políticas públicas", ao ritmo de combate à pobreza alcançado pelo país entre 2003 e 2008 é possível reduzir a zero a pobreza extrema até 2016.

O Ipea considera possível diminuir a taxa nacional de pobreza absoluta de 28,8% para população até 4% em 2016.

O estudo considera como pobreza extrema ou miséria às famílias com uma renda per capita mensal menor de R$ 127,50, o equivalente a um quarto do salário mínimo.

Já o nível de pobreza absoluta inclui às famílias com uma renda per capita mensal menor de R$ 255, ou seja, a metade do salário mínimo.

Segundo o Ipea, entre 1995 e 2008 o Brasil conseguiu reduzir a taxa de pobreza absoluta a um ritmo de 0,9% anual e a da pobreza extrema de 0,8%.

Os percentuais cresceram no período entre 2003 e 2008 a uma velocidade de 3,1% ao ano para a pobreza absoluta e de 2,1% para a extrema.

Quando iniciou o primeiro mandato em 2003, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva implementou diferentes iniciativas de combate à pobreza baseadas na distribuição de subsídios às famílias pobres do país.

No ano passado, o programa "Bolsa Família" permitiu a distribuição de R$ 12,454 bilhões e atendeu a 12,3 milhões de famílias, que receberam de R$ 22 e R$ 200 por mês.

O programa é considerado pelas Nações Unidas e outros organismos internacionais como "o maior plano de transferência de renda do mundo".

O Ipea calcula que a despesa social brasileira cresceu o equivalente a 19% do PIB em 1990 a cerca do 21,9% em 2005.

De acordo com o Ipea, a redução da pobreza foi possível não só pelos programas de transferência de renda, mas também pela estabilidade econômica, o crescimento do país e o reforço de políticas públicas como a elevação do salário mínimo e a ampliação do acesso ao crédito.

O organismo estima que o Brasil seja capaz de reduzir o índice de Gini (utilizado pela ONU para medir a desigualdade social) de 0,544 em 2008 para 0,488 em 2016, próximo do índice dos Estados Unidos em 2005 (0,46), embora ainda superior ao de países como a Itália (0,33) e a Espanha (0,32).
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