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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

Ajuda ao Haiti ganha força, mas médicos temem epidemias

No meio da devastação causada pelo terremoto da terça-feira passada (12), o ritmo da chegada de ajuda alimentar e médica ao Haiti ganha força, dando esperanças a sobreviventes, feridos ou não.


Os médicos que trabalham no país, no entanto, temem que a disseminação de doenças seja o próximo desafio que aqueles que vivem no Haiti terão que enfrentar.

Os chefes dos hospitais móveis, do mesmo tipo dos utilizados em guerras, afirmam estar sobrecarregados pelo grande número de vítimas e alertam para ameaças imediatas, como tétano, gangrena e epidemias de sarampo, meningite e outras infecções.

Embora não haja uma contagem oficial do número de vítimas do terremoto de sete graus na escala Richter, autoridades haitianas afirmam que entre 100 mil e 200 mil pessoas morreram.

Embora gangues armadas comecem a tomar conta das ruas da capital, Porto Príncipe, também há sinais de início de volta à normalidade, com o surgimento de vendedores ambulantes nas ruas, comercializando frutas e vegetais. Ainda assim, nesta segunda-feira (18), centenas de pessoas saquearam lojas que foram danificadas pelo terremoto.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, recomendou ao Conselho de Segurança da entidade o envio de mais 1.500 policiais e 2.000 tropas, que deverão se juntar aos 9.000 membros da missão de paz da ONU no Haiti para dar assistência de segurança à missão.

Mais de 11 mil militares dos Estados Unidos estão no Haiti, em navios no litoral ou a caminho do país caribenho. Entre eles, 2.200 fuzileiros navais com equipamentos para remoção de escombros, suprimentos médicos e helicópteros.

O presidente haitiano, René Préval, disse que as tropas americanas ajudarão a manter a ordem nas ruas do Haiti, onde a polícia local e as forças da ONU não têm conseguido garantir totalmente a segurança. Na noite de segunda-feira, tiros foram ouvidos na capital.

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, disse que as forças americanas não desempenharão papel de polícia, mas que se defenderiam e "têm o direito de defender haitianos inocentes e membros da comunidade internacional se virem algo acontecer".
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