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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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China intensifica defesa dos controles sobre a Internet

Foto: Reprodução

China intensifica defesa dos controles sobre a Internet
A China ampliou nesta segunda-feira seu ataque às críticas dos Estados Unidos contra a censura da Internet, intensificando uma disputa que colocou o Google no meio de uma desavença política entre as duas potências globais.


O governo chinês reforçou sua defesa das restrições à Internet, quase duas semanas depois de o Google, provedor do maior mecanismo de buscas do mundo na Internet, ter dito que queria o fim da censura a seu site chinês Google e que estava alarmado com ataques de hackers online dentro do país.

As queixas do Google encontraram respaldo na Casa Branca, mas a China rebateu-as acusando Washington de estar usando a Internet para apoiar a subversão no Irã.

A disputa vem reforçando os atritos entre Pequim e Washington, que já se desentendem em relação ao comércio, as vendas norte-americanas de armas para o Taiwan e aos direitos humanos.

A intensidade crescente da disputa em torno da Internet pode reduzir a margem de que os dois lados dispõem para recuar sem alarde enquanto procuram cooperar sobre questões financeiras e diplomáticas mais amplas.

<>"Quanto mais este caso assumir importância política de alto nível maior para o governo chinês, maior é a probabilidade de o governo se ater a sua posição", comentou David Wolf, presidente da empresa Wolf Group Asia, sediada em Pequim, que assessora investidores nos setores de mídia e de telecomunicações na China. "O governo chinês não pode permitir que seja visto como estando recuando sobre uma questão tão fundamental", disse Wolf.

Na semana passada, a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, exortou a China e outros governos autoritários a acabaram com a censura à Internet. Sua declaração suscitou uma repreensão aguda de Pequim. Depois de o Google fazer suas primeiras críticas, Pequim se calou. Agora, autoridades chinesas resolveram contra-atacar Washington.

Na crítica mais recente, um porta-voz do Escritório de Informações do Conselho de Estado chinês disse que a China "proíbe o uso da Internet para subverter o poder do Estado e destruir a unidade nacional, para incitar ódios e divisões étnicas, para promover seitas e para distribuir conteúdos pornográficos, obscenos, violentos ou terroristas".

A
s declarações da pessoa, cujo nome não foi citado, foram divulgadas no site do governo central chinês. "A China tem ampla base legal para punir tais conteúdos nocivos, e não há lugar para dúvidas quanto a isso. Isto é completamente diferente da chamada restrição à liberdade na Internet", disse o porta-voz.

As declarações do governo chinês foram acompanhadas por declarações no jornal oficial, tendo Washington como alvo.

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