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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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justificativa

Prefeito se diz vítima ao falar de "paralisação" do PAC em Cuiabá

O candidato tucano ao governo do Estado, o prefeito de Cuiabá, Wilson Santos, fez um  discurso de “vítima” para explicar situações consideradas caóticas pela população da capital. O tucano reafirmou, em discurso proferido na Assembléia Legislativa, que o Programa de Aceleração e Crescimento (PAC) está “contaminado politicamente” e que “tem alguém por trás” dos entraves enfrentados para a continuação das obras de infra-estrutura. 


O tucano ilustrou a afirmação com a “prisão” do coordenador do PAC Cuiabá, Aparecido Alves, neste sábado (27). “Esse fato ocorrido no sábado não esclareceu quem está por trás de tudo isso? Não explica muita coisa para vocês?”, indagou Santos aos jornalistas presentes na Audiência Pública que debateu a Zona de Processamento de Exportação (ZPE).

“Como eu já havia dito, o PAC está contaminado politicamente. Todo dia é decisão judicial e agora até prisão. Tem gente querendo que o programa não seja concluído”, acusou. Questionado sobre quem é ou seriam os interessados na interrupção do programa, o prefeito se esquivou. “Essa equação não sou eu quem tem que responder”.

Wilson falou ainda que lamenta a distribuição de panfletos e vídeos anônimos contendo ataques à sua gestão. “Estou acompanhando tudo com serenidade. Sou remanescente da luta pela democratização. Lamento que alguns procurem esse caminho. Mas, como dizem quem bate perde”, desabafou.

Sobre os planos para o último mês de Prefeitura, caso saia em abril para pré-campanha, Wilson garantiu que entregará as três principais obras de sua gestão nos próximos 30 dias. “Este mês entrego a ETA Tijucal, Avenida das Torres e reforma do Pronto Socorro”.

Factóide

A “prisão” de Aparecido Alves, teria ocorrido no sábado passado na ETA Tijucal. O coordenador narrou que ficara detido por 30 minutos por policiais militares que teriam recebido da empresa Conspavi denúncia de furto de material.

Entretanto, o fato narrado por Alves e citado pelo prefeito foi desmentido na ocasião, dia 27, pelo próprio procurador geral do Município, Ussiel Tavares. Naquele sábado, o procurador explicou ao Olhar Direto que não houve detenção. Os PMS teriam apenas “seguido” Aparecido por onde este se locomovia na estação de tratamento do Tijucal.

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