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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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depois de 2 anos

Acusado pelo assassinato do jornalista Auro Ida vai a juri popular nesta sexta-feira

Acusado pelo assassinato do jornalista Auro Ida vai a juri popular nesta sexta-feira
Depois de mais de dois anos, vai a júri popular nesta sexta-feira (6.12) no Fórum de Cuiabá, Alessandro Silva da Paz, acusado de ser um dos mandantes da morte do jornalista Auro Ida, assassinado a tiros em julho de 2011 por Evair Peres Madeira Arante, vulgo Baby, no bairro Jardim Fortaleza, em Cuiabá.

Auro Ida foi executado com seis tiros na região da nuca e tórax, quando estava estacionando o carro em frente à casa da namorada, a jovem Bianca Nayara Corrêa de Souza.

"Auro tinha material e vinha sendo ameaçado", revela Priminho Riva
Riva em depoimento sobre morte de jornalista: "ele estava amedrontado"

Investigações da Polícia Civil e interceptações telefônicas dos envolvidos revelaram que o crime acorreu por encomenda de Alessandro e do ex-marido de Bianca Nayara, Rubens Alves de Lima.

Baby foi condenado em agosto deste ano pelo Tribunal do Júri a 15 anos e seis meses de prisão em regime fechado e Rubens encontra-se foragido.

A morte do jornalista sempre esteve envolta a varias versões do crime. Se por um lado a polícia trabalhou e comprovou que se tratava de um crime de cunho passional, a defesa de Rubens tentou sustentar a tese de que Auro já vinha sendo ameaçado há algum tempo antes de sua morte devido a um material que estava investigando e produzindo em forma de conteúdo jornalístico.

Ao longo das oitivas realizadas pela juíza da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, Maria Aparecida Ferreira Fago, alguns depoimentos confirmaram as ameaças que o jornalista sofria. A primeira a falar sobre o assunto foi a jovem Pâmela Cristina Bastos, com quem Ida teve um relacionamento de quatro anos. Ele disse que ele sempre comentava sobre supostas ameaças relacionadas ao trabalho dele.

Outros depoimentos que confirmaram a tese foram do deputado José Riva (PSD), e do irmão dele, Priminho Riva, que em juízo confirmaram que dias antes da morte de Auro conversaram com o jornalista e ele disse que vinha sofrendo ameaças de morte. Apesar de relatar sobre o assunto, Riva disse que Auro não revelou a origem e a causa das ameaças.

Mesmo com esses depoimentos, a hipótese foi descartada e a tese de assassinato de cunho passional prevaleceu.
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