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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

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VARA CRIMINAL

Ex-deputado falará como testemunha de defesa de Riva na terça-feira; parlamentares e conselheiro são aguardados

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Ex-deputado falará como testemunha de defesa de Riva na terça-feira; parlamentares e conselheiro são aguardados
O ex-deputado estadual Airton Português (PSD) será ouvido na próxima terça-feira (05) pela Sétima Vara Criminal de Cuiabá como testemunha de defesa de José Geraldo Riva. O ex-parlamentar foi arrolado para prestar esclarecimento sobre o funcionamento da Casa de Leis entre os anos de 2007 e 2011.
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O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL-MT), Guilherme Maluf (PSDB), também seria ouvido no dia 5 de maio, porém, compromissos oficiais forçaram o adiamento da oitiva.

O depoimento faz parte da ação para investigar um suposto esquema de desvio de dinheiro na AL-MT, envolvendo empresas de fachada, responsável, segundo o Ministério Público Estadual, por lesar os cofres em R$ 62 milhões.

Além de Português, poderão comparecer, na mesma ocasião, o conselheiro do Tribunal de Contas, Sergio Ricardo e os deputados Pedro Satélite (PSD) e Wagner Ramos (PR). Representantes do Legislativo e conselheiro possuem foro privilegiado e poderão escolher os dias 5 de maio ou 23 de julho para falarem à magistrada Selma Rosane Arruda.

Conforme os autos, Romoaldo Junior (PMDB) e Mauro Savi (PR) também compõe o conjunto de testemunhas de defesa. Ambos, porém, já designaram outras datas para oitivas. José Riva será ouvido no dia 23 de junho.

O caso


Riva foi preso em sua residência no bairro Santa Rosa, em Cuiabá, no dia 21 de fevereiro, acusado de comandar um esquema que lesou os cofres públicos no montante de R$ 62 milhões. A ação foi batizada de 'Imperador'. Conforme a denúncia do MPE, o antigo representante de Mato Grosso responderá pelos crimes de formação de quadrilha e 26 peculatos, em concurso material.

Em apenas um ano, segundo o Ministério Público, empresas de papelaria venderam mais de 30 mil toners à Assembleia Legislativa, apesar de a casa de Leis contar à época com apenas 150 impressoras. Além de Riva, sua esposa, Janete Riva - que atuava como secretária de Administração e Patrimônio da Casa de Leis - foi denunciada juntamente com outras 13 pessoas, entre servidores e empresários.

*Atualizado às 16h16

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