Foi agendado para o dia 19 de maio, a partir das 8h da manhã, o exame que irá avaliar a capacidade mental de Tainara Cardoso de Araújo. A mulher foi denunciada com seu então marido André Luiz de Araújo pela morte do filho, Josué Araújo.

Leia Mais:
“Minha pena será pra sempre”, diz mãe presa por morte de recém-nascido

No mês passado, a juíza da 1ª Vara Criminal de Cuiabá, Mônica Catarina Perri de Siqueira, acatou pedido da defesa para que a mulher fosse submetida ao exame. Até que ela seja submetida a avaliação, o processo ficará suspenso. Com o laudo do exame, a juíza irá saber se a acusada, ao tempo do fato e em razão de doença mental, era inteiramente incapaz de saber o entendimento do caráter ilícito do fato.

O menino, que tinha 40 dias de vida, morreu em janeiro de 2014, após ser jogado no chão durante uma discussão de seus pais em 3 de janeiro. Taianara e o marido não prestaram socorro à criança que ficou três dias agonizando antes de ser levado (já morto) para um hospital público, em 6 de janeiro. Além de sofrer fraturas no crânio, a criança apresentava também hematomas e mordidas pelo corpo.

Com a chegada do bebê ao hospital e diante da situação que a criança se encontrava, os enfermeiros acionaram uma equipe da Polícia Militar que realizou a detenção do casal horas após o crime. Desde então, Tainara permanece na Pentenciária Ana Maria do Couto May. André encontra-se no Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC).

Em entrevista ao Olhar Jurídico, Taianara afirmou que estava em depressão profunda após o parto. Afirmou ainda que foi coagido por seu então marido e por isso não pediu ajuda para o bebê. Já a versão de André é que de a criança caiu de seu colo durante uma discussão com a mulher. 



Detida na