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Quinta-feira, 16 de maio de 2024

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Inquérito militar está perto do fim e também deve apontar homicídio

O inquérito militar que investiga a morte do soldado alagoano, Abinoão Soares Oliveira, 34, deve ser concluído até a próxima semana. De acordo com o comandante geral da Polícia Militar, coronel Lino Farias, a decisão da juíza Mônica Perri, da 1ª Vara Criminal de Cuiabá, que determinou que as investigações da Polícia Civil fossem agregadas ao inquérito militar não prejudicam a conclusão do caso.


“Isso iria acontecer mais cedo ou mais tarde, no final esses processos seriam juntados, porque não podem existir dois processos para um crime só”. A resposta do coronel é referente ao fato de se ter questionado se a junção dos inquéritos não prejudicaria as investigações, já que o inquérito militar segue em sigilo absoluto.

Farias afirmou que as investigações devem ser concluídas até a próxima semana e que assim que foram apontados os responsáveis pela morte do soldado as medidas cabíveis serão tomadas. “Não tenho muito conhecimento do inquérito, só posso garantir que tudo está sendo feito com a maior lisura e o que for decretado será cumprido”.

O inquérito militar está sendo presidido pelo tenente coronel, Otmar Pereira. Os laudos periciais foram encaminhados ao tenente na terça-feira (25) e a junção do inquérito civil dera celeridade às investigações.

De acordo com Alexandre Bustamante, secretário-adjunto da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), que esteve reunido com familiares de Abinoão, as investigações militares devem apresentar o mesmo resultado que a civil. “O inquérito militar não deve ser diferente do civil, pois aponta para a mesma conclusão”, afirmou Bustamante.

A Polícia Civil pediu a prisão preventiva dos tenentes Carlos Evanes Augusto e Dulcezzio Barros Oliveira, por homicídio doloso triplamente qualificado, pela morte de Abinoão. Conforme o relatório apresentado pela delegada Ana Cristina Feldner, que presidia o inquérito, o treinamento foi um verdadeiro “massacre”.

Além de investigar a causa da morte do soldado da Força Nacional, e constatar tortura e intenção de matar, o inquérito civil, revelou a verdadeira face de alguns policiais que compõem o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope).

O adjunto ainda ressaltou que o assassinato do soldado foi resultado do despreparo de alguns oficiais e não das instituições. “Se houveram falhas, elas são humanas e não do Bope, nem da Polícia Militar e nem da Sejusp”, argumentou.
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