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Sábado, 11 de maio de 2024

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Presidente da AMM cobra mais segurança nos municípios e pede justiça no assassinato de prefeitos

Defendendo uma atuação mais eficiente da segurança pública não só para prefeitos, mas para todos os cidadãos mato-grossenses, o presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios, Meraldo Figueiredo Sá, abriu na manhã desta terça-feira (9) um manifesto na instituição para defender agilidade nas investigações na morte recente dos prefeitos de Novo Santo Antonio, Valdemir Antonio da Silva, e de Nova Canaã do Norte, Antonio Luiz Cesar de Castro. Valdemir foi assassinado no dia 23 de julho e Luiz César no dia 5 de agosto. A AMM preparou um documento, que foi assinado por prefeitos e demais autoridades, pedindo justiça e agilidade nas investigações para que os crimes não fiquem impunes.


Para efeito de comparação, Meraldo citou a insuficiência do aparato policial disponível para atender a demanda nos municípios. Ele lembrou o caso de Colíder, na região Norte, que tem cerca de 35 mil habitantes e somente nove policiais. Mencionou também a cidade de Santa Terezinha, no Araguaia, com sete mil habitantes e somente quatro policiais. “O Estado apresenta expressivo crescimento econômico, mas a segurança ainda é um problema”, assinalou. Ele completou dizendo que os gestores estão dispostos a firmar parceria com o governo do estado no setor para dar uma resposta à sociedade.

Meraldo afirmou que as investigações no caso da morte do prefeito de Novo Santo Antônio estão bem adiantadas. “Esperamos que nas próximas horas o crime seja esclarecido. Isso é o mínimo que pode ser feito”, assinalou.

O presidente da AMM fala diariamente com o secretário de Segurança Pública, Diogenes Curado, para acompanhar a apuração do caso. “Esperamos a mesma celeridade no caso do prefeito Luizão”, afirmou.

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva, disse que a falta de segurança pública ocorre por motivos complexos. “Nos preocupamos com os efeitos, e não com as causas do ocorrido. A presença de mais efetivo e mais viaturas não evitaria as mortes dos Prefeitos de Novo Santo Antonio e de Nova Canaã do Norte”, diz. José Riva disse que em 1983 sofreu um atentado. “Ameaças a políticos é um caso antigo, o que me preocupa é a ameaça contra a sociedade civil”, afirma. O deputado disse ainda que o crime tem ganhado força em Mato Grosso, portanto a resposta nas investigações tem que ser imediata. “Não podemos nos dar por vencidos, devemos continuar combatendo casos como esse. O objetivo final deve ser a segurança do cidadão”, assinalou.

Além de prefeitos, participaram do manifesto na AMM o deputado Dilmar Dal Bosco, os secretários de Estado da Casa Civil, José Lacerda, e de Ciência e Tecnologia, Eliene Lima, o secretário geral do Ministério Público, Ricardo Marques, entre outros.
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