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Domingo, 28 de abril de 2024

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ecos do conflito

Reitora da UFMT presta depoimento e afirma que PM agiu com excesso

Foto: Max Aguiar - OD

Reitora da UFMT presta depoimento e afirma que PM agiu com excesso
Em depoimento prestado à Polícia Militar na tarde desta quinta-feira (21), a reitora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Maria Lúcia Cavalli continuou negando que não chamou a PM no dia do manifesto feito pelos alunos na Avenida Fernando Correia da Costa, na qual os homens da Rotam chegaram a disparar estilhaços e balas de borrachas nos estudantes que estavam no manifesto.


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“Não chamei a Polícia e se chamasse não era para ter agido daquela forma. Eu fiquei sabendo do acontecido por volta das 16h30 e muito antes a PM já estava atuando. Eu sei que a nossa segurança é bem preparada e sei também que existem outros tipos de repreensão que poderiam ser usada para acalmar os ânimos dos manifestantes”, asseverou a reitora.

Por conta da ação dos policiais da Rotam, vídeos no You Tube e diversos tipos de ofensas foram trocadas nas redes sociais. No dia da manifestação, os estudantes reivindicavam melhorias na casa do aluno, renovação dos contratos com as casas alugadas para alunos que vêm de outros estados e ampliação do Restaurante Universitário. Devido ao não atendimento das reivindicações, os estudantes decidiram ir à rua e devido ao bloqueio feito no trânsito a PM foi acionada.

A reitora também confirmou que nenhum representante da UFMT foi preso. “Disseram que advogados da Universidade foram presos, isso não existe. O único representante jurídico da instituição é o doutor Osvaldir Pinto Mendes, que é procurador federal e trabalha junto a UFMT”, confirmou Maria Lúcia.

Quanto ao tipo de manifestação a reitora classifica como ‘normal’. “Reivindicação em uma instituição federal é normal. Vivemos em um país democrático. Toda manifestação é possível, mas estamos solucionando todos. A única coisa que foi truculenta partiu por parte da Polícia Militar que poderia ter agido com menos força”, afirmou a reitora.

O assessor jurídico da UFMT, Osvaldir Mendes disse que esse tipo de depoimento ajuda muito no inquérito que está em fase de construção. “É preciso que todos os depoimentos sejam colhidos para que o processo possa ser montado. Estamos na fase final e nessa parte que vamos poder ajudar nas investigações. Daqui por diante que será averiguado o excesso de força que foi usado”, relatou o procurador federal.

O depoimento foi colhido na base comunitária do bairro Santa Isabel pelo capitão PM Rafael Dias comandante do quartel, que preferiu não dizer detalhes sobre o que foi ouvido e respondeu apenas que as informações segue em sigilo policial. “Tudo sobre esse caso pode ser buscado na Corregedoria da PM, mas os detalhes correm em situação sigilosa. Após apuração do caso o inquérito segue para o Ministério Público, onde serão tomadas as providências finais”, finalizou o capitão.
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