Em meio a ameaça da instalação de uma nova Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o Governo do Estado, a qual estaria impossibilitada de se iniciar devido "lotação" de CPIs não encerradas na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR) afirmou que irá cobra a votação do relatório final com 45 preposituras para o MT Saúde.
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"Eu vou começar a cobrar nessa semana. Não sei porque ainda não foi votado. Terei de começar a cobrar isso na tribuna. Já passaram da hora de votar isso", disse o parlamentar, que foi foi relator da CPI do MT Saúde, a qual investigou supostos desvios e ingerências cometidas na administração do plano de saúde do servidor público mato-grossense.
O relatório final das investigações foi apresentado no dia 18 de junho. O documento de 531 páginas foi entregue, porém não foi votado para ser encaminhado ao Ministério Público. Na ocasião, a deputada Luciane Bezerra (PR), vice-presidente da CPI, apresentou um voto em separado apontando mais culpados que o relatório oficial.
Após o recesso da Assembleia, o relatório final chegou a ser enviado a plenário para ser votado no dia 22 de agosto, mas por falta de quórum. Na leitura do documento, foi pedido que a cópia do documento, caso aprovado em plenário, seja enviada para o procurador geral de Justiça, Paulo Prado, e para a promotoria do patrimônio público.
Agora, a finalização da CPI do MT Saúde é considerada estratégica para a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar os contratos do Governo do Estado com empreiteiras, com foco na Trimec. A empresa supostamente teria sido beneficiada nos últimos anos e conseguidos lucros exorbitantes as custas do poder público.
Além da CPIdo MT Saúde, outra comissão parlamentar de inquérito que pode ser finalizada para liberar espaço para a CPI das Empreiteiras é a das PCHs. O deputado Dilmar Dal'Bosco, autor do requerimento da CPI das Empreiteiras, é o relator da comissão das PCHs e já avisou que cobrará seu encerramento.
