Após cerca de quatro horas de depoimento, o ex-secretário da Copa, Fazenda e Casa Civil do Estado, Eder Moraes, deixou a Superintendência da Polícia Federal e segue para o Instituto Médico Legal (IML) onde será submetido a exame de corpo delito. Na sequência, será recambiado ao Centro de Custódia de Cuiabá (CCC). Ele foi preso na manhã de hoje, 1º de abril, durante a 7ª fase da Operação Ararath, deflagrada pela Polícia Federal.

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O advogado de Eder, Ronan Oliveira, ao Olhar Direto afirmou que Moraes realizou transações imobiliárias, sim, mas afirmou que tudo seguiu a legalidade.  Ele confirmou a transferência de um terreno para o filho de 11 anos de Eder Moraes.
 
Voluntariamente, ele entregou ao delegado Marco Aurélio Favari, da Delegacia de Combate ao Crime Organizado, às declarações de imposto de renda do cliente, para comprovar que as medidas foram adotadas dentro da legalidade. Os documentos não estavam na casa de Moraes, no momento em que a Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão de documentos.
 
“A prisão decretada é extremamente equivocada. É mentira que foram feitas transações imobiliárias ilegais. Ele fez algumas transações normais”, afirmou o advogado. Ele também negou que Eder tenha qualquer negócio com a família do empresário Valdir Piran.
 
Quanto ao fato da Polícia Federal não encontrar valores na conta corrente de Eder, ele avalia que o cliente está sem exercer atividades laborais e por isso não havia valores.
  
Liberdade
 
Por considerar a prisão equivocada, a defesa de Eder protocola até a manhã de quinta-feira, 2, pedido de concessão de liminar para o ex-secretário junto ao Tribunal Regional Federal (TRF1). A prisão de Eder foi expedida pela 5ª Vara da Justiça Federal de Mato Grosso.