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Domingo, 28 de abril de 2024

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Operação contra fraudes

Hospital São Benedito e Secretaria de Saúde são alvos de mandados da Defaz

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Hospital São Benedito e Secretaria de Saúde são alvos de mandados da Defaz
A Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá e o Hospital São Benedito são alguns dos alvos de busca e apreensão da segunda fase da 'Operação Sangria', deflagrada pela Delegacia Especializada de Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz), nesta terça-feira (18). Ao todo, são cumpridas oito prisões.


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A Polícia Judiciária Civil confirmou que o Hospital São Benedito e uma das empresas investigadas na ação, que funciona dentro da unidade de saúde, são alvos de busca e apreensão. Além disto, a Secretaria Municipal de Saúde, assim como na primeira fase, também está sendo vasculhada.

Até o momento, a Delegacia Fazendária confirmou a prisão de cinco envolvidos na operação Sangria 2. Vale lembrar que o ex-secretário municipal de Saúde, Huark Douglas Correia, é um dos alvos da ação. Porém, não foi confirmado qual tipo de ordem existe contra ele.

Entre os alvos estão: três médicos, um gerente de licitação, um coordenador financeiro, parente, e funcionários das empresas prestadoras de serviços médicos hospitalares, que são  investigados em crimes de obstrução à justiça praticada por organização criminosa e coação no curso do processo.

O delegado Lindomar Aparecido Tofoli, explicou que no transcorrer das investigações do inquérito principal (119/2018), ficou constatado que o grupo criminoso teria destruído provas e apagado arquivos de computadores para dificultar as investigações, além de ameaças feitas a testemunhas.

A investigação da operação Sangria apura fraudes em licitação, organização criminosa e corrupção ativa e passiva, referente a condutas criminosas praticadas por médicos/administrador de empresa, funcionários públicos e outros, tendo como objeto lesão ao erário público, vinculados a Secretaria de Estado de Saúde e a Secretaria Municipal de Saúde, através de contratos celebrados com as empresas usadas pela organização, em especial, a Proclin e a Qualycare.

Segundo a apuração, a organização mantém influência dentro da administração pública, no sentido de desclassificar concorrentes, para que ao final apenas empresas pertencente a eles (Proclin/Qualycare) possam atuar livremente no mercado, “fazendo o que bem entender, sem serem incomodados, em total prejuízo a população mais carente que depende da saúde pública para sobreviver”.

A investigação demonstra que a organização criminosa, chefiada por médicos, estão deteriorando a saúde pública de Cuiabá e do Estado de Mato Grosso. Levantamento feito pela Central de Regulação de Cuiabá, em 2017, aponta que 1.046 pessoas aguardavam por uma cirurgia cardíaca de urgência e outras 390 por um procedimento cardíaco eletivo.

Nome da Operação

O nome da operação “Sangria” é alusivo a uma modalidade de tratamento médico que estabelece a retirada de sangue do paciente como tratamento de doenças, que pode ser de diversas maneiras, incluindo o corte de extremidades, o uso de sanguessugas ou a flebotomia.
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