O presidente do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso, conselheiro Sérgio Ricardo, criticou os estudos que têm aparecido após os deslizamentos de terras ocorridos na MT-251, estrada que liga Cuiabá a Chapada dos Guimarães, na região do Portão do Inferno, apontamento possibilidade de catástrofe.
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De acordo com o conselheiro, a ponte existe desde 1978 e há mais de 15 anos existem problemas que foram ignorados pelas autoridades. Em sua avaliação, apesar das irregularidades, o elevado ainda tem capacidade de suportar a passagem de veículos leves até que uma solução seja encontrada para resolver os problemas.
“Vejo estudos e não quero desrespeitar ninguém, estudos, os estudiosos, os professores, mas é o seguinte, não tem ninguém garantindo que não pode, não tem ninguém garantindo que aquela ponte vai despencar, aquela ponte está daquele jeito há pelo menos 15 anos. Essa ponte foi construída em 1978. Eu entendo que ela tem capacidade de suportar pelo menos uma pista permanentemente, não dá para isolar”, disse em entrevista à imprensa.
O presidente do TCE comentou que apesar de ver boa vontade no governador Mauro Mendes (União) em resolver o problema, há uma “falta de entendimento” sobre a possibilidade de o estado ter permissão para qualquer projeto no local sem a necessidade de autorização do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
“Não dá mais para esperar, tem que haver a interpretação do que está escrito. E na minha interpretação, pode. A Sinfra [Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística] pode a qualquer momento chegar lá e dar a solução, é abrir o túnel ou é tirar aquela ponta que está próxima ali do pontilhão e empurrar a ponte mais para dentro”, destacou.
