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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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inquérito aberto

Delegado abre inquérito para investigar tiroteio e notifica maçons

O delegado do Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) Planalto, Márcio Alegria, abriu inquérito nesta segunda-feira (21) para investigar o tiroteio dentro da Loja Maçônica “Filhos de Hiram”, em Cuiabá, na madrugada de domingo (20), conforme noticiou em primeira mão o site Olhar Direto. Os tiros foram disparados pelo coronel reservista da Polícia Militar, João Bosco, membro da Loja, e atingiram dois colegas de maçonaria.


O delegado Márcio Alegria é o responsável pelo caso e vai intimar, a partir desta terça-feira (22), diversas pessoas para prestarem depoimentos. Entre elas estão as vítimas e alguns maçons que participaram do evento de confraternização do final do ano na loja localizada no bairro nobre Jardim Itália, onde ocorreu o crime. O coronel reservista poderá responder por tentativa de duplo homicídio.

O Venerável Mestre, César Vidotto, levou um tiro de raspão. O maçon José Dimas foi atingido com um tiro no abdômen e passou por uma cirurgia no Hospital São Mateus.

O caso gerou polêmica entre os maçons por causa dos motivos que desencadearam os tiros disparados pelo coronel. Logo após o crime, por volta das 03h, João Bosco foi até o Cisc Coxipó e registrou um Boletim de Ocorrência (BO).

Ele relatou que levou um tapa no rosto, sem motivo, do Venerável César Vidotto. A agressão fez com que ele fosse até a cozinha, onde Vidotto efetuava pagamento ao Buffet contratado, para tirar satisfações. Ele ainda sustenta que sofreu novas agressões e, por isso, teria revidado com os tiros. José Dimas, o outro homem ferido, também estava na cozinha e por isso foi atingido com a bala proferida pela arma do coronel.

Julgamento

Como o Olhar Direto publicou com exclusividade, o caso será julgado pelo Tribunal Maçônico, formado pelos membros mais antigos da Filhos de Hiram, que é ligada às Grandes Lojas.

Informações repassadas dão conta que o coronel estaria enfrentando uma fase difícil na vida com a depressão, fato este que também será analisado pelo “Tribunal”. Ele poderá até ser expulso da instituição.

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