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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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Tiroteio na Maçonaria

Coronel da PM prestará depoimento e maçons são ouvidos por delegado

Foto: Lucas Bólico/Olhar Direto

Loja Maçonica

Loja Maçonica

O coronel aposentado da Polícia Militar João Bosco da Silva (63) será ouvido nesta semana no inquérito em que é acusado de dupla tentativa de homicídio durante festa de confraternização da Loja Maçônica "Filhos de Hiram", localizada no bairro Jardim Itália, em Cuiabá. O advogado Saulo Bastos disse ao Olhar Direto que o coronel maçom vai se apresentar e prestar depoimento ao delegado Márcio Alegria, responsável pelo caso, no Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) do Planalto.


Os maçons José Dimas Mathar e César Vidotto (Venerável Mestre), que foram atingidos com o tiro, estiveram na delegacia no último dia 29 de dezembro e prestaram esclarecimentos ao delegado. Uma testemunha também foi ouvida, mas teve o nome preservado pela polícia. Em entrevista ao Olhar Direto, o delegado Márcio Alegria disse que deverá arrolar outras seis testemunhas no inquérito.

Conforme os depoimentos, não houve motivo para que o coronel aposentado efetuasse o disparo. João Bosco alega que teria levado um tapa na cara do venerável César Vidotto. Ao tirar satisfação, eles entraram em vias de fato e em seguida o coronel atirou. José Dimas também estava no local e por isso foi atingido com a bala.

No entanto, Vidotto relatou em seu depoimento que teria feito apenas um cumprimento ao coronel com a mão no rosto. Enfatizou ainda que são amigos há mais de 19 anos e que, durante a festa, João Bosco teria feito elogios a ele. Também há informação de que o coronel teria ingerido bebida alcoólica e que estava com a arma na cintura.

Entenda o caso

O crime ocorreu na madrugada do dia 20 de dezembro, como noticiou em primeira mão o Olhar Direto. O caso gerou polêmica entre os maçons por causa dos motivos que desencadearam os tiros disparados pelo coronel. Logo após o crime, por volta das 03h, João Bosco foi até o Cisc Coxipó e registrou um Boletim de Ocorrência (BO).

Julgamento

O caso será julgado pelo Tribunal Maçônico, formado pelos membros da Filhos de Hiram, que é ligada às Grandes Lojas. Informações repassadas dão conta que o coronel estaria enfrentando uma fase difícil na vida com a depressão, fato este que também será analisado pelo “Tribunal”.

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