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Terça-feira, 30 de abril de 2024

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Gaeco já liberou nove de 21 presos na operação que investiga desvio de R$ 2 milhões na AL

Foto: Olhar Direto

Gaeco já liberou nove de 21 presos na operação que investiga desvio de R$ 2 milhões na AL
Nove dos 21 presos na Operação Metástase já foram liberados após prestarem depoimento ao Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), conforme balanço divulgado na manhã desta sexta-feira (25). No entanto, a assessoria não divulgou os nomes das últimas três pessoas que foram soltas.


Segundo o advogado Eduardo Mahon, a ex-servidora Tania Mara Arantes Figueira foi uma das presas liberadas. O Olhar Direto apurou que consultor técnico jurídico da Mesa Diretora Felipe José Casaril também foi solto.

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Na quarta-feira (24), mesmo dia que foi deflagrada a operação, foram ouvidos e liberados Ana Marins de Araújo Pontinelle (gabinete de Janaína Riva), Leonice Batista de Oliveira (secretária na presidência), Marisol Castro Sodré (ex-servidora), João Luquesi Alves (assessor técnico na Procuradoria da AL), José Paulo Fernandes de Oliveira (gabinete de Janaína Riva) e Vinicius Prado Silveira (lotado na Secretaria de Controle Interno).

Em entrevista na quinta-feira (24), o coordenador do Gaeco, promotor Marco Aurelio de Castro, informou que as pessoas já liberadas estavam colaborando com as investigações, e admitindo a existência de desvio da verba de suprimento. O objetivo é chegar aos líderes do esquema. 

“Alguns deles resolveram falar o que o processo mostra. Ou seja, havia corrupção. O que a gente busca saber é quanto ao ápice, ou seja, os  líderes. O que posso dizer é que as pessoas que foram liberadas fazem pare da estrutura, mas não eram o destinatário final do dinheiro”, disse o promotor.  Ele não descarta novas prisões em outras fases de investigação da operação.

No total, 21 pessoas, entre servidores, ex-servidores e empresários, foram presos na operação. Um deles, Odnilton Gonçalo Carvalho Campos, motorista da deputada estadual Janaina Riva (PSD), deve se apresentar ao Gaeco na tarde desta sexta, após ser considerado foragido. Sua defesa alega que ele estava se recuperando de uma cirurgia.

Os depoimentos continuam nesta sexta. O prazo de prisão temporária, de cinco dias, expira no domingo (27). Se os integrantes do Gaeco considerarem necessário prorrogar a prisão de alguém por mais cinco dias, ou transformar em prisão preventiva, que não tem prazo para acabar, será necessário fazer o pedido à juíza Selma Rosane de Arruda ainda hoje, ou ao plantonista no fim de semana.

Operação Metástase

As investigações apontam que o grupo teria desviado pelo menos R$ 2 milhões dos cofres do Legislativo estadual entre 2010 e 2014, por meio de fraudes na utilização da verba de suprimentos, que era destinada a gastos emergenciais dos gabinetes dos deputados.

Eles são suspeitos de participar de organização criminosa, peculato e falsidade documental. Os envolvidos teriam feito compras fictícias de marmitas e materiais gráficos, com uso de notas fiscais falsas, para justificar o uso do dinheiro. 
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