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Terça-feira, 30 de abril de 2024

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Pedro Taques defende renúncia de Eduardo Cunha e diz que operação da PF mostra que o Brasil mudou

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Pedro Taques defende renúncia de Eduardo Cunha e diz que operação da PF mostra que o Brasil mudou
O governador Pedro Taques (PSDB) defendeu a renúncia de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara Federal. O parlamentar é alvo de um processo de cassação que tramita na Comissão de Ética e foi alvo da Polícia Federal na Operação Catilinárias, que faz parte das investigações da Operação Lava Jato.


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“Eu entendo que Cunha deveria renunciar à presidência da Câmara. O Ministério Público até pediu o afastamento judicial dele da presidência. Isso já foi feito inclusive em Mato Grosso”, disse, em referência ao afastamento judicial do ex-presidente da Assembleia Legislativa, José Riva, atualmente sem mandato e preso no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC).

Taques não vê na ação policial nenhum tipo de retaliação ao parlamentar por ter dado andamento ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), conforme o próprio Cunha alegou em entrevista coletiva. Para o governador, que já foi membro do Ministério Público Federal (MPF), o órgão agiu de form isenta, assim como o Supremo Tribunal Federal (STF).

“[Não é uma retaliação] em absoluto. O MPF que pediu [a busca]. O doutor Rodrigo Janot não é homem disso. E o ministro Teori Zavascki [do STF] é absolutamente legalista. Ele não ia fazer isso”, declarou.

Os policiais federais cumpriram mandados de busca e apreensão na residência oficial do presidente da Câmara e na Diretoria Geral da Câmara, ambos em Brasília, e no escritório de Eduardo Cunha no Rio de Janeiro. Também foram alvos de mandados dois ministros – Henrique Alves (PMDB), do Turismo, e Celso Pansera (PMDB), da Ciência e Tecnologia –, dois senadores – Edson Lobão (PMDB-MA) e Fernando Bezerra (PSB-PE) –, entre outros.

Ao discursar no evento de assinatura de termos de ajustamento de gestão (TAG) das obras da Copa em Cuiabá e Várzea Grande, Pedro Taques destacou que ação na casa de Eduardo Cunha e outras autoridades mostra a mudança que o Brasil está passando no cumprimento das leis. Ele afirmou que sente um misto de tristeza, pelo envolvimento de autoridades em tais ações, e alegria, por ver as instituições cumprindo seu papel.

“Hoje a Polícia Federal entrou às 6h da manhã na casa do presidente da Câmara, o segundo na linha de sucessão da Presidência da República, logo depois do vice-presidente. Naquela casa já moraram Ulisses Guimarães, Aécio Neves, presidente do meu partido. Naquela casa, decisões importantes já foram tomadas para o Brasil. Imagine, a Polícia Federal, às 6h da manhã, entrou naquela casa, além da casa de dois senadores e dois ministros da presidente Dilma. Ou seja, o Brasil é outro. Isso significa que estamos mudando, e a sociedade brasileira está mudando”, disse.
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