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Terça-feira, 30 de abril de 2024

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ao plenário

Bezerra vota para ‘salvar’ Eduardo Cunha e Valtenir para que processo de cassação prossiga

Bezerra vota para ‘salvar’ Eduardo Cunha e Valtenir para que processo de cassação prossiga
Os dois deputados de Mato Grosso com assento na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara Federal, Carlos Bezerra (PMDB) e Valtenir Pereira (PMDB), votaram de forma divergente no processo de cassação do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Enquanto Bezerra votou para “salvar” Cunha e protelar ainda mais o processo contra ele, Valtenir foi favorável ao processo ir direto ao plenário.


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Valtenir votou contra a orientação partidária, que era de acatar o relatório do deputado Ronaldo Fonseca (PROS-DF). Orientaram votos contra o recurso: PT, PSDB, PSD, PSB, DEM, PDT, PCdoB, PRB, PPS, PV, Psol e Rede. Liberaram suas bancadas: PP, PTB, PSC e PR. Foram favoráveis ao recurso: PMDB, PTN e PEN. E não orientaram a votação: SD, PHS e Pros.

Por 48 votos a 12, foi rejeitado o relatório, que era favorável ao processo voltar para o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar. Fonseca acatou um dos pontos da defesa de Cunha: o de que a votação nominal teria sido feita sem amparo nas regras da Câmara. Porém, a CCJ entendeu que a votação por partido em ordem alfabética foi válida pois houve acordo para isso.  

Essa é a segunda vez que Bezerra e Valtenir votam de forma divergente em processos políticos após passarem a ser correligionários. No processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), atualmente afastada do cargo, Bezerra foi favorável à admissão do impeachment, enquanto Valtenir votou contra, para “salvar” o mandato da petista. Valtenir se filiou ao PMDB na “janela” que foi aberta em março deste ano para que deputados e vereadores mudassem de partido sem perder o mandato. Antes, ele era filiado ao PMB.

Eduardo Cunha renunciou à presidência da Câmara na semana passada, buscando uma saída política para evitar sua cassação. Ele está afastado do mandato por uma decisão inédita do Supremo Tribunal Federal (STF). Seu substituto na presidência, Rodrigo Maia (DEM-RJ), foi eleito na quarta-feira (13), e completará o mandato até fevereiro de 2017.
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