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Terça-feira, 30 de abril de 2024

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Carta Empresarial de Cuiabá unifica mais de 80% PIB de Mato Grosso pró-impeachment de Dilma

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Carta Empresarial de Cuiabá unifica mais de 80% PIB de Mato Grosso pró-impeachment de Dilma
Indústria, comércio, serviços, agronegócio e profissionais liberais unidas em  favor de um objetivo comum: o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). É o que consta da Carta Empresarial de Cuiabá, elaborada por nove entidades empresariais que juntas representam mais de 89% do Produto Interno Bruto (PIB) de Mato Grosso, na noite desta segunda-feira (21), em reunião no auditório do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT), do Sistema Famato.

 
O único representante da bancada federal presente ao encontro foi o senador José Antônio de Medeiros (ex-PPS, hoje sem partido), favorável ao impeachment. As ausências justificadas foram dos deputados federais Nilson Leitão (PSDB), que coordenou a reunião da bancada tucana na Câmara, em Brasília; Fábio Garcia (PSB) alegou ser obrigado a honrar compromissos pré-agendados; e do senador Blairo Maggi (PR), que está em Curitiba acompanhando o tratamento de saúde do cunhado Josino Guimarães, baleado em assalto, encontra-se na UTI.

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A Carta de Cuiabá vai ser enviada para os oito deputados federais e três senadores mato-grossenses e, depois, para todos os congressistas. “A reunião tira diretrizes para as instituições enviarem a seus associados e, também, para mostrar aos deputados federais e senadores qual é o sentimento da classe empresarial de Mato Grosso. E isso é muito importante”, observou o presidente da Federação da Agricultura de Mato Grosso (Famato), Rui Prado, anfitrião do evento.
 
No mesmo evento, o presidente da Federação das Indústrias do Estado (Fiemt), Jandir Milan, advertiu que, se a crise persistir, quase metade das indústrias vão fechas as portas, nos próximos 12 meses, no Brasil. Em Mato Grosso, o fechamento de indústrias deve superar um terço. “A indústria não está conseguindo produzir nem sequer pagar impostos para custear esse país monstro. O cidadão saiu às ruas para pedir o impeachment e tem que se colocar para votar logo, na Câmara dos Deputados”, ponderou o presidente da Fiemt.
 
“E o voto não tem que ser partidário. Mas um voto pensando na população brasileira, a grande prejudicada. Os deputados e senadores de Mato Grosso têm que ouvir a voz do povo”, justificou Jandir Milan.
 
O presidente da Federação do Comércio de Mato Grosso, Hermes Martins, disse que muitas empresas estão fechando e que o desemprego bate à porta dos trabalhadores, em diferentes ramos da atividade econômica. “É impossível ficar de braços cruzados vendo o país ir à bancarrota e esperamos que os parlamentares hajam com parcimônia e urgência”, definiu Martins.
 
O presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL), Paulo    Gasparoto, afirmou que a crise é sem precedentes e que milhares de desempregos surgem dia-a-dia. “Antes da indústria fechar, a crise massacra o comércio. Por isso, estamos se dando as mãos [pró impeachment] como tentativa de superar a crise que assola todos os segmentos produtivos do Brasil”, resumiu Gasparoto.
 
Dezenas de representantes de sindicatos patronais de 16 municípios se fizeram representar. A carta será enviada aos parlamentares no decorrer da semana, a partir desta terça-feira (22). O documento será protocolizado em todos os gabinetes do Congresso Nacional.
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