Foi na segunda-feira de carnaval que Tamara Behling, Virgínia Ismael e Wagner Pereira, durante uma entrega de doação no aterro sanitário de Cuiabá (mais conhecido como lixão), encontraram Gaúcho. Todo machucado e vivendo graças ao alimento dado pelos catadores de lixo de vez em quando, o cachorro estava entregue à morte.
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Os três amigos, no entanto, decidiram resgatá-lo. No veterinário, descobriram que ele tinha anemia profunda, doença do carrapato, leishmaniose e sarna, tudo o que um animal abandonado pode ter. Nestes quase 20 dias, ele permanece internado na Clínica do Povo, na Avenida das Torres e precisa de medicação e dinheiro para continuar o tratamento.
"Quando vimos aquele cachorrinho ali sem se mexer, só esperando a morte chegar, pensamos 'não podemos deixá-lo aqui!' e decidimos que iríamos levá-lo conosco. Não pensamos no dinheiro, só que não podíamos deixá-lo morrendo, sofrendo. O veterinário disse que mais algumas horas e ele não aguentaria, porque a situação está muito crítica", conta Tamara. O resgate foi feito num dia em que eles tinham ido até lá doar um botijão de gás.
Até o momento, o trio já gastou R$1150,00 com o cãozinho, mas os recursos acabaram. “Ele precisa do remédio advocate 10kg, que custa R$90”, conta Tamara. Além disso, para terminar o tratamento, serão necessários mais R$600. Por isso, eles pedem a ajuda de todos.
No post que fizeram no Facebook, os amigos declaram: “Ele estava jogado em meio a sujeira, como se fosse descartável, entregue à morte, sem forças para levantar ou comer. (...) É o resultado do descaso humano, é o resultado de uma cidade que não olha pra seus animais, é o resultado do egoísmo”.
Quem quiser ajudar pode entrar em contato com a Virgínia pelo telefone (65) 9974-4395 ou depositar direto na conta corrente do Banco do Brasil, agência 3499-1, conta 42444-7. Depois de curado, Gaúcho também precisará de um lar.
