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Terça-feira, 30 de abril de 2024

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'VEGANEIRA'

Casal de Cuiabá cria baguncinha vegano com direito a maionese temperada: ‘nosso carro-chefe’

Foto: Reprodução

Casal de Cuiabá cria baguncinha vegano com direito a maionese temperada: ‘nosso carro-chefe’
Proprietárias da Veganeira, que funciona como delivery de “junk food” vegana em Cuiabá desde 2020, Mariana Figueiredo Cardoso e a namorada Monique Freitas da Silva, de 25 e 29 anos, criaram o baguncinha vegano que, com direito a maionese temperada feita com linhaça, faz sucesso entre os clientes. 

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Mariana explica que os pães, os hambúrgueres e os queijos são de produção própria da Veganeria. O baguncinha vegano foi inspirado no lanche que já faz parte da cuiabanidade, por isso, a presença da maionese temperada foi indispensável. 

“O baguncinha é feito com pão artesanal, hambúrguer de lentilha, salsicha vegana, alface, tomate, maionese temperada e queijo de castanha de caju. A maionese temperada também é vegana, fazemos com linhaça e óleo de soja”. 

Além do V-Bagunça, como nomearam a versão vegana do baguncinha, a Veganeira ainda tem outras seis opções de lanches. O “Da Chefe”, por exemplo, leva hambúrguer de lentilha e shimeji, cajúpiry, onion rings e picles. Elas também fazem o V-Feijuca, com hambúrguer de feijão preto e shitake, couve refogada e maionese temperada. 

No cardápio, que é 100% vegano, Mariana e Monique ainda oferecem opções de salgadinhos para festa, cachorro-quente, docinhos e pizzas. A ideia de vender comida vegana surgiu em 2020, quando Mariana perdeu o emprego durante a pandemia da covid-19.  

“Começamos com a ideia de trazer opções diferentes do tipo de comida vegana que as pessoas normalmente conhecem, aquela comida mais light, quisemos trazer lanches e pizzas, porque são coisas que consumimos no nosso dia a dia, mas quando as pessoas se tornam veganas ou vegetarianas não encontram essas opções aqui”. 

Mariana explica que não come carne há pelo menos dez anos. Por gostar de consumir lanches, salgados e pizzas, a jovem, que até então nunca tinha se aprofundado na gastronomia, decidiu se arriscar e preparar as primeiras receitas. 

Fico muito feliz com o crescimento, porque quando comecei, eu não era uma pessoa que cozinhava, que sabia muito. Então, fui aprendendo de acordo com o crescimento da empresa, fui aprendendo a fazer massa de pizza, queijo de castanha e o pão”. 

Cardápio da Veganeira ainda tem pizzas, doces e salgadinhos de festa. (Foto: Reprodução)

Baguncinha virou carro-chefe 

Em 2020, Mariana e a namorada fizeram um lanche pela primeira vez, o Zé Bagunça, após receberem dezenas de pedidos dos clientes. Foi quando elas decidiram criar uma noite especial por mês com lanches, pizzas e refeições “diferentes”. No ano seguinte, o baguncinha vegano já se tornou parte fixa do cardápio, consagrado como carro-chefe da Veganeira. 

“Na primeira vez [que fizeram o baguncinha], já vendemos 50 lanches. Para nós, isso foi um sucesso, porque esse mercado vegano em Cuiabá ainda está em expansão. Começamos a fazer lanche no sábado e domingo, pizza. Nos outros dias fazíamos salgados, mas a demanda de lanche e pizza ficou tão grande que começamos a atender só com eles a semana toda”. 

Mariana explica que faltam opções de lanches e pratos para veganos durante a noite. “Quando queremos comer algo diferente, não achamos”, lamenta. Mas a jovem acredita na expansão do mercado em Cuiabá. 
“Temos muitos clientes curiosos, que querem experimentar, também temos tido muitos clientes que são mães de crianças com alergia à proteína do leite. Temos muitas mães que procuram, porque o filho quer começar baguncinha, mas não pode”. 

O baguncinha vegano também se tornou uma opção para eventos como o Festival Baguncinha, que aconteceu no mês passado em Cuiabá. Mariana contou que a Veganeira foi o único stand de comida vegana e que se surpreendeu com a aceitação do público. 

“Foi um festival com muitas opções de comida: churrasco, baguncinha tradicional e hambúrgueres gourmet. Conseguimos vender tudo que levamos, foram 150 lanches vendidos, então para nós que estávamos em um ambiente que não era do nosso público ter conseguido vender essa quantidade, foi gratificante”. 

Para o futuro, o casal sonha com a possibilidade de ter um espaço físico para atender os clientes. Elas também estão organizando a “Feira do Mato”, no bairro Boa Esperança, em Cuiabá, que terá a segunda edição em 15 de setembro. 

“A galera fez fila para comprar lanche, acabou e a galera ainda queria comer. Tiveram muitos empreendedores do ramo vegano, estamos muito empenhadas com essa feira, em fazer acontecer. Acho que é um projeto muito legal, que vai ajudar a expandir o mercado vegano em Cuiabá”.
 
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