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Domingo, 28 de abril de 2024

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Projeto Arca

Luciene Carvalho cria imersão artística de três dias com 16 participantes em Cuiabá

Foto: Reprodução

Luciene Carvalho cria imersão artística de três dias com 16 participantes em Cuiabá
Inspirado no mito cristão de Noé, por três dias ininterruptos, o "Projeto Arca", idealizado pela escritora e presidenta da Academia Mato-grossense de Letras (AML), Luciene Carvalho, foi pensado para proporcionar uma experiência criativa entre os dias 26 e 28 de janeiro, quando ocorre a primeira etapa. 

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São 16 participantes convivendo dia e noite com um único objetivo, a arte. Além de Luciene Carvalho, outros imortais da Academia Mato-grossense de Letras embarcarão no Projeto Arca.

Cristina Campos, Eduardo Mahon e Lorenzo Falcão também contribuirão com suas obras, assim proporcionando uma minibiblioteca temporária e diligente. Aos pares, os participantes poderão explorar as obras e os autores e serão provocados a criar, inspirados em textos e experiências compartilhadas.

​A imersão artística tem por objetivo criar um espaço seguro de troca e criação de conhecimento por meio de uma metodologia dinâmica e participativa.
 
“Além da Arca de Noé, também buscamos inspiração no I Ching, livro que imprime a sabedoria chinesa que diz que é favorável atravessar a grande água, que inspira o avanço por meio de uma imersão profunda. Pensando nisso, locamos um hostel inteiro para essa experiência, será a nossa arca. Vamos dormir e acordar juntos, imaginando as muitas possibilidades de fazer e consumir arte. Para isso escolhemos o Hostel Yá Dudu, no Centro Histórico de Cuiabá, uma extensão da Casa das Pretas, lugar que inspira criatividade”, adianta Luciene.
 
Além de Luciene Carvalho, outros imortais da Academia Mato-grossense de Letras embarcarão no Projeto Arca. Cristina Campos, Eduardo Mahon e Lorenzo Falcão também contribuirão com suas obras, assim proporcionando uma minibiblioteca temporária e diligente. Aos pares, os participantes poderão explorar as obras e os autores e serão provocados a criar, inspirados em textos e experiências compartilhadas.
 
“Além da escrita vamos trabalhar a oralidade poética que toca as pessoas por meio de experiências vividas e provocá-los a escrever seus próprios textos. É o que eu chamo de ‘emocionalização’ da palavra. Vamos incentivar a criação de novos verbos, declamar seus poemas, encenar seus escritos, cantar seus textos, dançar seus rascunhos. Assim, vamos celebrar a poesia escrita, a oralidade poética, a declamação, o convívio e a interação”, destaca.
 
À primeira etapa do Projeto Arca também está reservada a apreciação de um espetáculo teatral. Os 16 participantes poderão conferir o Spectrolab, que acaba de desembarcar da França, direto para a Sala Anderson Flores, no Cine Teatro Cuiabá.
 
“Será como um respiro, uma pequena fuga da nossa arca, um breve contato com o mundo exterior, mas ainda assim, totalmente dedicada à arte. Uma metáfora da pomba que traz boas-novas à Arca de Noé. Depois voltaremos para nossa arca e trabalharemos sobre o tema até o fim da jornada”, explica.
 
A primeira etapa do Projeto Arca encerra com a criação do varal de toda a produção artística elaborada a partir da experiência vivida nos três dias de imersão. Com auxílio da MT Escola de Teatro, todo o processo imersivo será documentado e convertido em audiovisual e em uma peça de teatro. A MT Escola de Teatro ainda vai oferecer, na forma de curso de extensão, diplomação pela Unemat.
 
Segunda etapa do Projeto Arca
 
Em parceria com o Teatro Sátiros e a SP Escola de Teatro, a segunda etapa do Projeto Arca segue para São Paulo (SP) onde se apresenta dia 22 de fevereiro, no Teatro Sátiros (Praça Franklin Roosevelt, 214, Consolação), às 20h. 
 
“Nosso varal de poesias será transformado em cenário e nossas ideias transformadas em espetáculo. O artista Douglas Peron, com ajuda do povo rikbaktsa, vai transformar penas de aves mato-grossenses colhidas da natureza, sem agressão aos animais, claro, em vestimentas. E assim faremos uma apresentação em São Paulo, eu e o talentosíssimo ator André D’Luca, com participação especial do Érick Jay, um DJ cinco vezes campeão mundial de discotecagem. Atravessando esse período das águas, levando poesia do nosso lugar, com a nossa cara, para outros brasis. Assim nossa arca terá cumprido sua missão”, conclui Luciene Carvalho.  
 
Toda a ação é gratuita, tanto a imersiva quanto a bilheteria da apresentação no teatro de São Paulo, patrocinada pelas Políticas de Fomento às Artes da Assembleia Legislativa de Mato Grosso. Com coordenação geral do Mano Raul, produção e logística de Neto Soares, o Projeto Arca tem apoio do deputado Beto Dois a Um, da Assembleia Social, Governo de Mato Grosso e MT Escola de Teatro.
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