Seus desenhos não são convencionais. Sua arte não é convencional. Sua visão de mundo tampouco é convencional. Afinal, seus desenhos retratam universos que são incomuns e demonstram toda a criatividade do jovem artista, que se arrisca em São Paulo após mudança de Cuiabá, para ganhar o Brasil, e quem sabe, o mundo. Agora, Pogo Fiction como é conhecido, inicia uma nova etapa em sua vida profissional e nos brinda com uma página recheada de suas divertidas histórias contadas em imagens, mas, apenas aos que souberem desvencilhar-se dos padrões e abraçar a sua arte inusitada. Pogo Fiction agora se tornou terra e virou a página do Facebook “PogoLand”.

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“Não sei ao certo como tudo começou, mas acho que surgiu de tanto os amigos me dizerem para mostrar as demais pessoas o meu trabalho. Então, fiz a página no Facebook e as coisas foram acontecendo, oportunidade de expor minhas obras, criar produtos, etc. não vou dizer que esteja sendo fácil a vida por essas bandas (risos), mas tem suas recompensas. Ainda não consigo viver só da minha arte, mas acho que as coisas estão se encaminhando”, contou.

Reginaldo Alves é Pogo Fiction e desde que se entende por gente desenha. Ao se mudar para São Paulo se profissionalizou ao realizar um curso de desenho. Sobre o próprio desenho, Pogo conta que sempre foi fascinado por ilustração e comics, e que tudo isso se misturou em sua cabeça para sair de uma maneira diferente.



Pogo Fiction foge do ‘realismo’, suas criações são abstratas, criativas e aparentemente desconexas, mas é preciso mergulhar neste universo para poder respirar tudo o que o artista transpira.

Quanto à inspiração, Pogo Fiction é certeiro: desconstruir para reformular de um jeito não convencional. Então, não se espante se chocar com os desenhos de Pogo Fiction, mas tenha em mente, que nada é ao acaso. Tudo é intencional. E sim, a arte também é feita para chocar.

Sobre as mensagens que resultam de seu processo criativo, Pogo Fiction explica que ‘por mais que você não esteja pensando em nada na hora de criar, aquilo saiu de algum lugar da sua cabeça, algum pensamento que quis estar fora do seu cérebro’. E ainda assim, o artista ressalta que ‘acho chato impor o seu pensamento sobre as pessoas, da mesma forma que gosta de fazer sua própria leitura de uma obra, quer que os outros façam o mesmo com a sua’.

Para conhecer mais o trabalho do artista, visite sua página no Facebook, AQUI.