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Sábado, 27 de abril de 2024

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Garota vítima de bullying publica seu diário de adolescente em iniciativa emocionante

Garota vítima de bullying publica seu diário de adolescente em iniciativa emocionante
É durante a adolescência que um turbilhão de experimentações e descobertas acontece. Na difícil transição da infância para a vida adulta, os adolescentes encaram situações complicadas, como o primeiro amor, a primeira relação sexual e as preferências e personalidades que se acentuam. É aí que meninos buscam a auto afirmação, meninas começam a se preocupar com padrões de beleza e, para quem não entra na dança, o bullying acontece.

Embora alguns encarem piadas e brincadeiras de forma sadia, outras pessoas se sentem extremamente desconfortáveis ao serem alvo de apelidos e trotes, provocando consequências extremas, como quadros de depressão e até mesmo o suicídio. A norte-americana Emily Lindin lembra-se muito bem de quando, aos 11 anos, foi eleita “a vadia da escola”. Sem motivos para isso, alguns garotos lhe deram esse apelido e a má fama foi difícil de ser digerida.

Após graduar-se na escola, Emily se mudou de estado, fez faculdade e seguiu sua vida, sem deixar que essa péssima memória a atrapalhasse. Contudo, em 2012, ao se deparar com notícias sobre garotas que tiraram as próprias vidas devido ao bullying, ela decidiu usar sua história como forma de encorajar outras pessoas.

No projeto UnSlut (algo como “Desvadia”, em português), Emily decidiu postar textos que haviam sido escritos no diário de quando tinha entre 11 e 14 anos. Os relatos contam em detalhe situações e cenas em que a garota se sentia envergonhada e com medo, sem coragem de pedir ajuda a seus pais ou a professores da escola. No texto, ela adicionou comentários sobre como ela enxerga a situação hoje e dá dicas para garotas que sofrem com esse tipo de bullying.

Emily, aos 14 anos.

“Mais vez, Steph fez uma ‘votação’ no nosso ônibus, pedindo que os outros alunos levantassem a mão se eles achassem que eu era uma vadia. Todos levantaram – ou pelo menos foi o que me pareceu – e eu fiquei olhando a calçada através da janela do ônibus, só esperando chegar em casa para chorar“, relata ela em uma das passagens.

O inspirador projeto chamou a atenção de centenas de outras garotas que passaram por momentos semelhantes e que também queriam contar suas histórias. O UnSlut cresceu e agora Emily lançou um crowdfunding para finalizar um documentário que está preparando sobre o tema. Assista ao trailer:
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