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Sábado, 01 de junho de 2024

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Policiais procuram mulher de detento envolvido em farsa antes de 'queixa'

Policiais civis são acusados de procurar a esposa do detento Abadia Paes Proença, Luziane Pedrosa da Silva, antes mesmo dela denunciar por ameaça José Roberto Padilha da Silval, ex-funcionário da esposa do juiz Leopoldino Marques do Amaral. Ela e o marido, que se encontra preso, teriam participado de um suposto esquema para beneficiar o empresário Josino Pereira Guimarães, acusado de ser mandante do crime contra o magistrado, para comprovar que Leopoldino estaria vivo.


Os agentes teriam ido até a casa da mulher para usá-la e assim conseguir informações de Padilha que comprovassem o fato do magistrado estar vivo, morando na Bolívia.  Na ocasião, os polícias lhe apresentaram a foto de Padilha e perguntaram-na se ela o conhecia. Padilha já havia trabalhado com marido de Luziane na loja da esposa do juiz Leopoldino.

Durante depoimento ao delegado Renato Saião, Luziane afirmou que foi procurada por um investigador da Polícia Civil em outubro do ano passado. Na ocasião, o policial portava uma foto de José Roberto Padilha da Silva e ela confirmou que o conhecia.

Diante dos fatos e dos policiais já terem procurado seu esposo no presídio, Luziane passou a ser usada nas investigações para ‘atrair’ José Roberto e tentar buscar novas informações sobre a possibilidade de Leopoldino estar vivo. Ela chegou a se encontrar com ele, sendo vigiada pelos policiais e com um gravador para registrar a conversa.

E então, só após encontros com José Roberto é que houveram as ameaças relatadas por Luziane ao delegado Márcio Pieroni, que supostamente culminaram nas investigações envolvendo o nome do juiz Leopoldino.

Conforme o Ministério Público Federal, a hipótese de que o magistrado ainda estaria vivo e morando na Bolívia não passou de uma farsa armada para beneficiar o empresário Josino Guimarães, acusado de ser o mandante da execução do juiz.

O corpo de Leopoldino foi encontrado no Paraguai, no dia 7 de setembro de 1999, com dois tiros na cabeça e semicarbonizado. A escrevente Beatriz Àrias já foi julgada e condenada na qualidade de executora do assassinato.

Nulidade

Na quinta-feira (24), o juiz da 7ª Vara Federal de Mato Grosso, Paulo César Alves Sodré, decretou a nulidade de todas as decisões proferidas pela Justiça Estadual, bem como as investigações sobre o caso chefiadas pelo delegado Márcio Pieroni, sob a alegação de que o caso compete apenas a Justiça Federal.
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