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Sábado, 01 de junho de 2024

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TIROTEIO ELEITORAL

Candidatos ao governo de MT derrubam fachada de ‘bons moços’ e trocam ataques em debate na TV Record

Foto: Danilo Bezerra / Olhar Direto

Candidatos ao governo de MT derrubam fachada de ‘bons moços’ e trocam ataques em debate na TV Record
A vastíssima riqueza da língua portuguesa em sinônimos e antônimos permitiu que os candidatos ao governo de Mato Grosso travassem um debate recheado de insinuações, ilações e troca de acusações, colocando algumas propostas como pano de fundo. É certo que houve lampejos de tentativa de apresentação de planos de governo, mas intercalados por trocas de farpas.


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Marqueteiros e assessores tomaram conta dos corredores e auditório do edifício sede do Grupo Gazeta de Comunicação. Ao contrário de anos anteriores, nesta segunda-feira (25), não houve torcidas organizadas com bandeiras e carros de som, na rua Tereza Lobo (Consil), na porta do jornal ‘A Gazeta’. A reportagem do Olhar Direto se fez presente com quatro profissionais credenciados, na cobertura do evento.

Principal alvo dos concorrentes, o candidato da coligação ‘Coragem e Atitude para Mudar’, José Pedro Taques (PDT), manteve-se na defensiva a maior parte do tempo, desafiando os colegas a debater “propostas que interessam à população de Mato Grosso”. Todavia, se viu obrigado a responder à sua suposta presença na lista de investigados da Operação Ararath, da Polícia Federal, em questionamento do candidato da coligação ‘Viva Mato Grosso’, deputado José Riva (PSD).

O candidato do PDT também teve de falar sobre o financiamento de sua campanha, ao ser cobrado pelo candidato da coligação ‘Mobilizar e Humanizar’, José Marcondes Muvuca (PHS), que acusou-o de ser patrocinado pelos gigantes do agronegócio.

Sobre a Operação Ararath, Pedro Taques repetiu o que tem afirmado: não é investigado pela PF. Para Muvuca, o pedetista disse que tem orgulho dos seus apoiadores, entre os quais Mauro Mendes (PSB), Eraí Maggi Scheffer (PP) e Luiz Antônio Pagot (PTB). “O senhor é financiado pelo agronegócio e, por isso, tem mesmo de defendê-los com unhas e dentes”, acusou Muvuca. “O agronegócio sofre fortemente o ‘apagão’ de mão-de-obra que Mato Grosso enfrenta, por falta de investimentos no ensino profissionalizante”, respondeu Taques.

Lúdio Cabral e José Riva se esforçaram em provar que conhecem o Estado melhor do que Pedro Taques. O candidato do partido de Leonel Brizola, por sua vez, tentou colocar o julgamento moral acima do político e administrativa, contra Riva. “A Assembleia Legislativa custa R$ 327 milhões por ano”, cutucou Taques. “Um senador custa três vezes mais do que um deputado [estadual], então, tem obrigação de conhecer melhor o Estado”, pontuou Riva.

O menos polemico dos participantes foi o candidato do Psol, advogado José Roberto Cavalcante. Ele irritou até mesmo sua equipa ao não saber responder corretamente à pergunta formulada pela reportagem do Olhar Direto, sobre o que fazer para o Estado resgatar cerca de R$ 350 milhões em perdas acumuladas com a Lei Kandir, que isente de ICMS os produtos primários e semi-elaborados destinados à exportação.

O superintendente do Grupo Gazeta de Comunicação, João Dorileo Leal, destacou a importância de abertura do espaço para o debate democrático. “Aqui não tem gesso nem mordaça. Os candidatos podem formular e discutir as propostas que considerarem interessantes”, pontuou Dorileo Leal.  (Colaboraram Raoni Ricci e Jardel Patrício Arruda)
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