O deputado estadual Wilson Santos (PSDB) afirmou que seu grande erro político foi ter deixado a Prefeitura de Cuiabá em 2010 para disputar o governo estadual e, por isso, ele aconselha o prefeito Mauro Mendes (PSB) a não repetir seu erro, se for reeleito. Ele recomenda ao atual prefeito e aos próximos que cumpram integralmente os mandatos para os quais foram eleitos, sem usar a prefeitura como “trampolim” para voos mais altos.
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A disputa pela vaga de vice na chapa de Mendes levanta novamente a polêmica sobre o trampolim, que já permeou a eleição de 2012, e comenta-se nos bastidores que o prefeito avalia disputar o Senado em 2018. Atualmente, os vereadores Adevair Cabral (PSDB), Haroldo Kuzai (SD) e Domingos Sávio (PSD) disputam a vaga de vice na chapa. A preferência pela indicação é do PSDB, mas ainda não foi “batido o martelo” sobre a questão.
“Eu confesso que foi meu grande erro político ter deixado a Prefeitura de Cuiabá. Fui eleito com 53% em 2004 e reeleito com 61% dos votos. A população aprovou minha gestão e me deu 8% a mais de votos na reeleição. Eu espero que, caso Mauro venha a se reeleger, ele possa refletir sobre esse equívoco que eu cometi. Dizem que o inteligente aprende com os próprios erros e o sábio aprende com os erros dos outros. É preciso observar o que aconteceu recentemente no passado. Wilson Santos cometeu um grande erro com Cuiabá. Espero que os próximos prefeitos aprendam com esse erro”, afirmou, em entrevista ao
Jornal do Meio Dia, da TV Record.
Embalado pela popularidade e pela liderança nas pesquisas de intenção de voto, Wilson Santos renunciou ao cargo de prefeito ao completar 1 ano e 3 meses do segundo mandato. rejeitado nas urnas, acabou em terceiro lugar na corrida pelo Palácio Paiaguás, perdendo para Mendes e para o eleito Silval Barbosa (PMDB), e só se reergueu politicamente em 2014, ao se eleger deputado estadual.
Apesar de ser parte de voz dissonante dentro do PSDB, Wilson continua defendendo a candidatura própria tucana na capital. “O PSDB é o partido que mais prestou serviços a Cuiabá. Nosso partido vai se arrepender muito se confirmar essa tese majoritária de, ao invés de lançar candidatura própria, ir a reboque, ir na garupa. Vai quebrar a cara”, prevê.
