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Domingo, 16 de junho de 2024

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volta da Pacenas

Secretário de Taques acusa Julier de forjar operação com provas falsas e prejudicar a cidade

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Secretário de Taques acusa Julier de forjar operação com provas falsas e prejudicar a cidade
O secretário de Agricultura Familiar e Regulação Fundiária do Estado, Suelme Fernandes (PSB), saiu na defesa do candidato a prefeito Wilson Santos (PSDB) e criticou duramente o adversário Julier Sebastião (PDT), ao ponto de acusá-lo de usar o antigo cargo de juiz federal para prejudicar Cuiabá com a operação Pacenas, que segundo ele, “montada com provas falsas”, no intuito de dar projeção política ao então magistrado.


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O ataque de Suelme é uma resposta à entrevista de Julier ao Olhar Direto, na qual o pedetista afirmou que Wilson Santos só não foi preso em 2009, quando a operação foi deflagrada, porque era prefeito e tinha foro privilegiado.  Para Suelme, a declaração do adversário é, no mínimo, “esdrúxula”, pois o processo relacionado à operação foi arquivado por falta de provas.
 
“A Operação Pacenas foi um grande golpe político e o maior prejudicado foi o povo de Cuiabá”, afirmou o presidente do Diretório Municipal do PSB de Cuiabá. “Esta operação foi toda montada com provas falsas e para a autopromoção do então juiz federal, que já tinha pretensões políticas. Ele exacerbou a competência que lhe cabia”, completou Suelme.
 
A polêmica
 
A troca de farpas entre as duas coligações sobre a operação Pacenas começou quando o candidato Wilson Santos, em entrevista ao Olhar Direto, afirmou que a ação da Polícia Federal foi fruto da imaturidade do então juiz Julier. Segundo ele, uma ação equivocada que apenas prejudicou Cuiabá.
 
Suelme corrobora a tese de Wilson de prejuízo à cidade, mas endurece o tom da crítica ao afirmar que a ação não foi “imatura”, mas premeditada. “Foi uma irresponsabilidade muito grande e a sociedade vai conhecer quem foram os responsáveis por isso. É a população que vai debater, durante este período eleitoral, quem deve o quê para Cuiabá”.
 
Ele destacou que, ao responder que Wilson só não foi preso por ter foro privilegiado, Julier tentou tirar o foco do assunto, que foi a perda de R$ 200 milhões em investimentos para saneamento em Cuiabá, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal.
 
Durante o debate, segundo Suelme, também será necessário destacar que a Justiça Federal considerou nulas todas as provas que moveram a operação, baseadas em escutas telefônicas autorizadas por Julier. “Reitero a farsa que foi toda a Operação Pacenas, movida apenas pelos interesses políticos de Julier, que, naquela época, já tinha interesse em ser candidato em eleições futuras”, concluiu o presidente municipal do PSB.
 
A operação

A operação Pacenas (Sanecap escrito ao contrário) foi deflagrada em agosto de 2010 e culminou na prisão de 11 pessoas, incluindo empreiteiros, advogados, membros de comissões de licitação e do procurador geral do município à época.

Contudo, o desembargador federal Tourinho Neto, agora aposentado, julgou ilegal a permissão de Julier para concedeu para Polícia Federal realizar os grampos devido à falta de indícios de ilegalidades. Sem a única prova da acusação, o juiz federal Cesar Augusto Bearsi invalidou todo o restante da operação.
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