O segundo dia de apresentação do horário eleitoral deste sábado, 27, trouxe programas repetidos dos candidatos Renato Santtana (REDE), Emanuel Pinheiro (PMDB), e de Julier Sebastião da Silva (PT). Já o candidato Wilson Santos trouxe para campanha pontos de questionamentos polêmicos, como sua conduta pelo pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) e o fato de ter deixado à Prefeitura de Cuiabá para ser candidato ao governo de Mato Grosso.
Já, Serys Slhessarenko (PRB) destacou seu trabalho em por emendas que auxiliaram a construção da Avenida das Torres (Edna Aff), assim como a legislação de sua autoria sobre o sistema de delação. O procurador o Mauro (PSOL), por sua vez, em apenas 15 segudos, evidenciou a disparidade nos recursos empregados para o pleito por Cuiabá.
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Wilson Santos
Em seu programa, Wilson Santos tocou em pontos polêmicos de sua antiga gestão, relembrando erros e comprometendo-se a saná-los. No centro de uma roda com eleitores, respondeu perguntas sobre o seu passado como gestor da cidade, e questões polêmicas como o pagamento do Revisão Geral Anual (RGA) e sobre o abandono da administração em 2010, quando entrou na disputa para o governo do Estado. Na tentativa de conquistar o voto dos funcionários públicos, destacou o pagamento da Revisão e a validade nas medidas adotadas com relação a ela pelo governo Taques.
“Quando fui prefeito de Cuiabá, eu paguei os cinco RGAs, além de pago no primeiro ano 16 salários, que as administração não conseguiu. No primeiro ano o governador esteve em dia e pagou o RGA, agora isso não aconteceu porque se não os salários iam atrasar.”
A principal fragilidade de sua caminha, o abandono da Prefeitura da Capital em 2010, também foi questionada por um jovem, que perguntou como a população poderia confiar no candidato novamente. Como postura adotada em seus discursos, Santos reconheceu a situação e que pretende dar continuidade as ações iniciadas anteriormente.
“Fiz um compromisso e quebrei o trato com a cidade. Foi o maior erro de toda minha vida política. Mas hoje estou mais maduro, já sou avô e já aprendi com meus erros . Por isso quero pedir uma nova chance, uma nova oportunidade, até para completar o trabalho.” Ao contrário do que acusa a maioria do eleitorado, no entanto, um dos entrevistados, disse não ter se sentido traído. “Não me senti traído. Senti que ele que buscava algo melhor para Cuiabá. Cuiabá estava em segundo, terceiro plano. Na ânsia de defender Cuiabá é que ele tentou ser governador.”
Julier Sebastião
O candidato Julier Sebastião da Silva (PMDB) retornou ao horário eleitoral, mas repetindo o programa de abertura, em que ele se apresenta de “cara limpa”. “Posso fazer mais por Cuiabá. Recuperei cerca de meio milhão de dólares e isso me qualifica a ser prefeito de Cuiabá”.
Durante a gravação, reapresentou o histórico de trabalho com a prisão de João Arcanjo Ribeiro, considerado o chefe do crime organizado e que teve suas ações desmanteladas em dezembro de 2002, durante a operação Ararath, da Polícia Federal.
Emanuel Pinheiro
O representante do PMDB também optou pela reapresentação do programa, onde seu histórico familiar é apresentado e ele recebe o apoio de sindicalista Cledson Gonçalves, que representa os policiais civis em Mato Grosso. Eles reafirmam que ele conseguiu reunir mais de 90% dos servidores públicos.
Em menos de 4 minutos, amigos e familiares apresentam o legado de Pinheiro, assim como o apresentam como o candidato mais preparado para gerenciar o município.
“Não sou um acidente de percurso. Eu me preparei a vida inteira para ser político. Desde a morte de meu pai eu tomei para mim o ideal de continuar o seu trabalho e sua luta política e chegar aonde ele não pode chegar”, afirma.
Renato Santtana
Com tempo bastante limitado, o Professor Renato Santana (REDE) limitou-se a apresentar seu vice, Salvy Bosco de Rezende, e divulgar sua rede social, já que seu tempo em TV aberta é escasso. Enquanto isso seu parceiro de campanha, após apresentado, titulou Renato como “o prefeito da nova geração”.
Serys Slhessarenko
“Sempre cuidei de Cuiabá”. Com esse mote, a candidata Serys se apresenta ao público. “No Senado, sempre cuidei de Cuiabá. Destinei recursos para avenidas, como a Torres e me preocupei em fazer leis para todo o Brasil, como a delação que é ferramenta essencial para passar o Brasil a limpo”.
O narrador encerra afirmando: “Foi ela quem sempre nos libertou da classe politica que sempre nos fez de otário”.
Procurador Mauro
Outro com apenas 14 segundos disponíveis foi o Procurador Mauro (Psol), que utilizou seu tempo para evidenciar a disparidade entre seus adversários em relação ao investimento financeiro em campanha. Apontando os demais concorrentes como “candidatos milionários”, o Procurador evidenciou sua “campanha modesta” e convidou a população para comparecer as reuniões de agenda em praças e bairros.
.jpg "Na TV, Santos foca pontos polêmicos e promete cura; Mauro cita disparidades e candidatos repetem programas")
