O candidato a prefeito pela coligação “Cuiabá: tempo de inclusão”, Julier Sebastião (PDT), afirmou que continuará a fazer criticas ao adversários para proporcionar ao eleitor o “franco conhecimento dos candidatos, partidos e projetos”.  A declaração foi dada logo após o primeiro debate televisivo, realizado na TV Record (Grupo Gazeta), nesta segunda-feira (29), no qual ele assumiu o papel de “franco atirador”.

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“A população tem o direito de francamente conhecer seus candidatos, seus partidos e seus projetos. Então nós não vamos ficar com esse melindre. Se tiver que criticar, vamos criticar”, afirmou Julier. “Faz parte debater de forma transparente e franca com população. Doa a quem doer”, completou.

Durante o debate, Julier foi o mais incisivo dos candidatos. Tentou provocar o candidato Wilson Santos (PSDB), questionando se caso fosse eleito novamente, o teto do Pronto-Socorro voltaria a cair ou seria reformado por uma “empreiteira amiga”. O tucano, contudo, não entrou no “jogo” do adversário e aproveitou o tempo para falar das propostas da saúde e, ao fim, explicou que o teto não caiu, mas um pedaço do forro e isso foi resolvido.

Em outra oportunidade, o ex-juiz federal acusou o candidato procurador Mauro (PSOL) de “meter a mão” nos impostos dos contribuintes. Isso rendeu um direito de resposta do socialista, que pode explicar ser um procurador da Receita Federal.

Também criticou o concorrente Emanuel Pinheiro (PMDB) por já ser aposentado pelo Fundo de Assistência Parlamentar (FAP) desde e acabou sendo atacado de volta. O peemedebista lembrou o fato de o magistrado ter sido alvo de uma das fases da Operação Ararath, deflagrada pela Polícia Federal, em investigação sobre favorecimento em decisões quando ele era juiz federal. Dessa vez Julier é quem teve direito de resposta para explicar que essa parte das investigações foi anulada pela Justiça.

E apesar de ter participado dos momentos mais polêmicos do debate, Julier afirma ter sido o único a apresentar propostas concretas. Para ele, nenhum dos adversários possui um plano de governo e esse seria um dos seus diferenciais.

“Em compensação também fomos o único candidato que apresentou plano de governo e falou concretamente em proposta de governo”, pontuou. “Eles acreditam no minhocão do pari. Ou seja, todo mundo fala que existe o minhocão do pari, mas ninguém nunca viu. Tá igual o programa de governo dos demais candidatos”, concluiu.