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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

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Corregedoria vai avaliar conduta de juízes do caso Leopoldino

A Corregedoria do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (CGJ-MT) está aguardando os documentos e provas obtidas pela Justiça Federal durante as investigações que apuraram a farsa montada pelo delegado Marcio Pieroni e pelo empresário Josino Pereira Guimarães sobre a morte do juiz Leopoldino Marques do Amaral, para avaliar a conduta dos juízes José Arimatéa, Mário Kono e Pedro Sakamoto. Os três magistrados estiveram envolvidos direta ou indiretamente nos trabalhos elaborados pelo delegado da Polícia Civil e nas investigações realizadas pela Polícia Federal.


O juiz Federal Paulo Sodré citou na decisão, em que determina a prisão do delegado e do empresário, que dois órgãos judiciais pertencentes ao Estado de Mato Grosso, que produziram tais provas nulas, o Juizado Especial Criminal Unificado, por decisões do Juiz de Direito Mário Kono; e a Vara Criminal Especializada Contra o Crime Organizado, Contra a Ordem Tributária e Económica e os Crimes Contra a Administração Pública da Comarca de Cuiabá, decisão do Juiz de Direito, José de Arimatéia.

Arimatéia já havia sido procurado para explicar quais motivos o levaram a autoriza nova exumação da ossada de Leopoldino, morto em setembro de 1999. Segundo informações da própria Corregedoria, como não foi constatada nenhuma falta na decisão do juiz, o Judiciário irá aguardar os documentos produzidos pelo Ministério Público Federal (MPF), para então avaliar o possível envolvimento dos três magistrados.

Pedro Sakamoto, titular da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, foi citado pela ex-escrevente Beatriz Árias, em depoimento à PF. Segundo a acusada, foi perante o juiz que Pieroni teria afirmado no ano de 2006 que Leopoldino estaria vivo e morando na Argentina. Única condenada pela morte do magistrado, ela ainda citou o possível envolvimento do desembargador aposentado e secretário de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), Paulo Lessa.

Diante dos fatos e da citação dos três juízes na farsa apontada pelo MOPF, a Corregedoria informou ainda que quaisquer documentos com solicitações de providências que chegarem a Corte serão analisados criteriosamente e as medidas necessárias serão tomadas.
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