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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

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caso leopoldino

DNA de Leopoldino reforça farsa arquitetada por Josino e Pieroni

Membro honorário vitalício da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Mato Grosso (OAB-MT), Ussiel Tavares, afirmou não ter dúvidas da morte do juiz Leopoldino Marques do Amaral. Para reforçar a assertiva o advogado, que na época era presidente da Ordem, divulgou o exame de DNA realizado pela Faculdade de Odontologia de Piracicaba, da Universidade Estadual de Campinas, dois meses após a morte do magistrado, encontrado morto em uma estrada próximo a cidade de Concepción, no Paraguai, em 1999


Na época, o material biológico recolhido foi parte do fêmur e sete dentes de Leopoldino, as análises foram comparadas com amostras sanguíneas de três filhos, a mãe e três irmãos do magistrado.

O representante da Ordem irá cobrar do Judiciário e do Executivo quais circunstâncias envolveram a reabertura das discussões sobre a morte do magistrado. “Não há duvidas quanto a materialidade do crime. O corpo encontrado era do Leopoldino”, ressaltou Ussiel Tavares.

O advogado acompanhou de perto os fatos à época do assassinato. Lembrou inclusive que também a advogada Betsey Polistchuck de Miranda, que em 1999 já era presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/MT, acompanhou os trabalhos de necropsia e relatou que o corpo da vítima estava reconhecível, apesar das queimaduras com as quais foi encontrado.

Entenda o caso

Josino Guimarães foi preso no município de Rondonópolis (212 km ao Sul de Cuiabá), após o juiz da 7ª Vara Federal de Cuiabá, Paulo Cézar Alves Sodré, acatar dois pedidos de prisão propostos pelo Ministério Público Federal. Ele está detido na Cadeia Pública da cidade.

Um dos mandados diz respeito à acusação do crime do homicídio qualificado, imputado ao empresário após ter sido acusado pelo MPF de ser o mandante do assassinato do juiz Marques do Amaral.

Antes de ter sido encontrado morto, Leopoldino acusou o empresário de fazer corretagem de sentença para magistrados. Neste caso, a Justiça decidiu que Josino deve ir a Júri Popular. No entanto, o julgamento ainda não aconteceu em função de o empresário ter recorrido da decisão.

Suposta farsa

A segunda prisão foi decretada em função da suposta farsa montada por Josino e o delegado Márcio Pieroni, que também foi preso, para levantar dúvidas de que Leopoldino estaria vivo e evitar que o empresário seja submetido a julgamento popular.

Neste caso, o empresário foi denunciado pelo MPF pelos crimes de formação de quadrilha armada, denunciação caluniosa, falsidade ideológica, fraude processual, interceptação telefônica para fins não autorizados em lei, quebra de sigilo funcional e violação de sepultura.

Também foram denunciados o irmão de Josino, Cloves Luiz Guimarães, Gardel Tadeu Ferreira de Lima, chefe do setor de desaparecidos da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) e o detento Abadia Paes Proença.

DNA
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