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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

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Tribunal Federal nega HC e Pieroni continua preso acusado de fraude

O Tribunal Regional da 1ª Região, através de decisão do desembargador Mário Ribeiro, negou o habeas corpus impetrado pela defesa do delegado da Polícia Civil Márcio Pieroni, preso desde maio deste ano acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de articular uma farsa envolvendo a morte do juiz Leopoldino Marques do Amaral para beneficiar o empresário Josino Guimarães, que também está preso.


A demora em julgar o pedido de liberdade ingressado pelo advogado de defesa, Sebastião Monteiro, se deve pelo fato de o desembargador ter solicitado informações sobre o caso a Justiça Federal.

Recentemente o juiz da 7ª Vara Federal, Paulo Cesar Alves Sodré, acatou as denúncias do Ministério Público Federal (MPF) contra o delegado e o empresário e negou o pedido da revogação da prisão preventiva de Pieroni.

Na decisão, o juiz convocou todos os envolvidos na farsa apontada pelo MPF para prestarem depoimento. Além do delegado e do empresário, também foram denunciados o irmão de Josino, Clóves Luiz Guimarães, o detento Abadia Paes Proença e o agente prisional Gardel Tadeu Ferreira.

Os acusados foram denunciados pelos crimes de formação de quadrilha armada, denunciação caluniosa, falsidade ideológica, fraude processual, interceptação telefônica para fins não autorizados em lei, quebra de sigilo funcional e violação de sepultura.

O grupo teria, comandado pelo delegado e o empresário teria articulado uma farsa para levantar a hipótese de que Leopoldino, morto em setembro de 1999, estaria vivo e morando no Paraguaia. O objetivo do esquema era beneficiar o julgamento de Josino, que vai a júri popular ainda este ano, acusado de ser o mandante do assassinato do juiz.
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