O Ministério Público Federal (MPF) pediu à Polícia Federal que faça novas diligências para apurar informações que vieram a público pela matéria da revista Veja “A Confissão do Aloprado”, na qual um líder petista ‘revela quais foram os mentores e os arrecadadores dos recursos que financiariam uma das maiores fraudes eleitorais da história’ e denuncia o senador Blairo Maggi e o ex-deputado federal Carlos Abicalil (PT) de terem feito uma armação para prejudicar a ex-senadora Serys Slhessarenko (PT) e o ex-senador Antero Paes de Barros (PSDB).

Os dois ex-parlamentares, que teriam sido vítimas da armação, já havia adiantado que solicitariam providências dos órgãos competentes. Com as novas revelações, os casos Sanguessuga e Dossiê dos Tucanos ganham novos desdobramentos e colocam Maggi e Abicalil numa saia justa.

Na reportagem publicada pela Veja, o bancário Expedito Veloso, um dos acusados de montar e comprar o dossiê anti-tucano em 2006, revela que Abicalil e Blairo teriam pago R$ 2 milhões para inserir os nomes de Serys e Antero na lista dos sanguessugas.

“O Abicalil (ex-deputado federal e atual secretário) já tinha negociado com o Blairo Maggi para f.... a Serys e o Antero Paes de Barros. Pagaram R$ 2 milhões para incluir os dois (Serys e Antero) indevidamente na lista dos sanguessugas. Saiu uma reportagem antes da eleição que arrebentou os dois. O pessoal pensou assim: ‘agora só sair outro igual que arrebenta com Serra também’”, consta de trecho da matéria.