Parlamentares do PT, PMDB e PSDB estariam trabalhando fortemente nos bastidores para que o ex-diretor geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot, não seja convocado para depor na CPI Mista do Caso Cachoeira.

O temor é de que Pagor confirme em depoimento à CPI que ele foi pressionado por políticos desses partidos a assinar aditivos e liberar recursos para obras que seriam utilizadas em campanhas eleitorais Brasil afora.

O tema foi levantado por reportagem do portal G1. Segundo blog do jornalista Gerson Camaroti, na avaliação dos integrantes da CPI, Pagot não interessa a ninguém.

A questão é que Pagot está desimpedido de falar. Não possui mais cargo no governo e deixou o Partido da República (PR) por conta da falta de apoio republicano. E aos poucos Pagot tem revelado alguns fatos que podem causar estragos à gestão do PAC, a principal bandeira do governo Dilma.

O Palácio do Planalto já foi alertado por integrantes do próprio PR de que Pagot está fora de controle. O senador Blairo Maggi (PR) já havia dito publicamente que Pagot havia se transformado num fio desencapado, tal é o temor de setores do governo e fora dele do ex-diretor do Dnit.

Tucanos estão incomodados com acusações de Pagot envolvendo campanhas do PSDB, peemedebistas estão em alerta em relação ao fato de Pagot estar levantando acusações contra a Delta, e o próprio PR, ex-partido de Pagot, está assustado desde que, em entrevista ao Jornal das Dez, ele acusou integrantes do partido de agirem no Ministério dos Transportes em favor da empreiteira.




Atualizada às 15h54