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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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Cruzeiro vence, se classifica e aumenta trauma do São Paulo

Foto: Fernando Pilatos/Gazeta Esportiva

Cruzeiro vence, se classifica e aumenta trauma do São Paulo
O São Paulo voltou a sucumbir diante de uma equipe brasileira na Copa Libertadores da América. O Cruzeiro se impôs no estádio do Morumbi e garantiu a classificação para a semifinal ao vencer o Tricolor por 2 a 0, na noite desta quinta-feira.


Com dois jogadores expulsos durante a partida (Eduardo Costa e André Dias), o São Paulo viu aumentar seu trauma diante de equipes compatriotas no torneio continental. Depois de ser eliminado por brasileiros nas três edições passadas (Internacional, em 2006; Grêmio, em 2007; e Fluminense, em 2008), o time de Muricy Ramalho caiu nestas quartas de final ao perder os dois jogos para a Raposa. No Mineirão, o placar para os mineiros foi de 2 a 1.

Já no Morumbi, os gols que garantiram a classificação celeste foram marcados por Henrique e pelo ex-são-paulino Kléber, que foi xingado pelos torcedores durante toda a partida.

Nesta quinta, o time de Adilson Batista se mostrou mais organizado mesmo com as ausências de Fabrício e Thiago Ribeiro, lesionados, além de Ramires, na seleção. Já o Tricolor sentiu pela falta de liderança de Rogério Ceni (em recuperação de cirurgia) e da segurança de Miranda (também na equipe de Dunga). Na próxima semana, o Cruzeiro inicia contra o Grêmio a luta por uma vaga na final da Libertadores.

Erros e pouca emoção: O Cruzeiro surpreendeu quem esperava uma postura excessivamente defensiva no Morumbi nesta quinta-feira. Mesmo com a vantagem do empate, a equipe celeste se colocou de igual para igual com o São Paulo e também buscou o ataque. Porém, a forte marcação dos dois clubes no meio-campo fez com que as chances de gol demorassem a aparecer.

As primeiras oportunidades dos dois lados não assustaram os goleiros. A Raposa arriscou em lançamento de Wagner na área para Kléber, mas o atacante não alcançou. Na resposta, Borges dominou passe longo na área e foi travado no momento do chute.

Ansioso para chegar ao ataque, o Tricolor ainda tentou em toque de Borges para Washington, que permitiu a interceptação do zagueiro. Já o Cruzeiro, do outro lado, não assustou com cabeceio fraco de Wellington Paulista, para fora. Mais acionado do ataque mineiro, Kléber recebeu forte vaia em todos os lances em que pegou na bola. A torcida são-paulina mostrou desde o primeiro minuto que não perdoou a passagem do ex-tricolor pelo rival Palmeiras.

Aos poucos, motivada pelo nervosismo dos donos da casa, a Raposa passou a se aventurar mais no ataque, criando ainda mais apreensão na torcida são-paulina. Aos 26 minutos, enfim aconteceu um lance de perigo. Sem se incomodar com os xingamentos das arquibancadas, Kléber chutou da intermediária e obrigou Denis a fazer boa defesa.

Por outro lado, a ousadia dos visitantes permitiu ao Tricolor encontrar espaço para contragolpe puxado por Marlos, que cruzou na área e a zaga celeste afastou antes de Washington alcançar. No rebote, Junior Cesar isolou por cima do travessão e desperdiçou boa chance.


A dificuldade do São Paulo nos avanços motivou a torcida a pedir a entrada de Dagoberto logo aos 30 minutos, mas Muricy Ramalho manteve a convicção no esquema armado. Quando a partida já estava próxima do fim do primeiro tempo, o time da casa apareceu com boa condição na frente. Junior Cesar chutou de fora da área e Borges desviou, mas Fábio segurou. Pouco depois, o camisa 17 surgiu novamente na área e bateu forte, a bola desviou na zaga e Fábio correu para pegar.

No entanto, aos 43 minutos, o São Paulo sofreu uma forte baixa. Eduardo Costa, que já tinha amarelo, cometeu falta sobre Jonathan e levou a segunda advertência, sendo expulso.

Gols e vaga celeste: O técnico Muricy Ramalho demonstrou que também não ficou satisfeito com a postura da equipe no primeiro tempo e promoveu duas alterações no intervalo. Washington e Junior Cesar deixaram a partida para as entradas de Dagoberto e Hernanes. O São Paulo, por sinal, iniciou a etapa complementar em ritmo mais acelerado. Na primeira boa oportunidade, Marlos avançou pela direita e cruzou na área, mas a zaga afastou antes de Borges receber na cara do gol.

O Cruzeiro, por sua vez, apostou no toque de bola no meio-campo para cadenciar o jogo e segurar o ímpeto dos donos da casa. Quando encontrou espaços, o time celeste ainda armou contra-ataques e se mostrou mais perigoso. Em um dos lances, Wellington Paulista quase completou com liberdade cruzamento da esquerda, assustando a zaga tricolor.


Aos 20 minutos, o Cruzeiro calou as quase 53 mil pessoas presentes no Morumbi. Depois de jogada trabalhada por troca de passes na intermediária, Henrique soltou um foguete da meia-direita e estufou as redes dos donos da casa, em um golaço. Assim que saiu o gol, Adilson Batista tirou Wagner para a entrada de Jancarlos.

O São Paulo, então, criou oportunidade com Zé Luis, que apareceu pela direita para chutar cruzado, exigindo defesa fácil de Fábio. Na resposta mineira em contra-ataque, Kléber avançou pela esquerda, invadiu a área e bateu cruzado, para interceptação de Denis. Para fechar ainda mais sua equipe, o treinador cruzeirense sacou Jonathan para a entrada do zagueiro Thiago Heleno. Já Muricy abriu seu time. Zé Luis foi substituído por André Lima.

Porém, aos 36, o Cruzeiro decretou a eliminação do São Paulo. O árbitro anotou toque de mão de André Dias dentro da área e, além de marcar pênalti, também expulsou o zagueiro. Kléber cobrou para as redes e liberou a festa cruzeirense.

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