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Domingo, 19 de maio de 2024

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SAÍDA À FRANCESA

Silval ainda não decidiu sobre comando do Detran, mas deixa implícito que saída de Castrillon é iminente

Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

Giancarlo Castrillon em uma das últimas reuniões com Silval Barbosa e o secretário Pedro Nadaf, da Casa Civil, no Palácio Paiaguás

Giancarlo Castrillon em uma das últimas reuniões com Silval Barbosa e o secretário Pedro Nadaf, da Casa Civil, no Palácio Paiaguás

O governador Silval Barbosa (PMDB) afirmou no início da tarde desta quarta-feira (27/11), ao receber o Troféu ‘Enfrentando Desafios’ do Sindicato dos Hotéis e Restaurantes de Mato Grosso, que não tem uma definição sobre mudança ou não no comando do Departamento Estadual de trânsito (Detran-MT). “Ainda não pensei nisso. Tenho que me preocupar com o governo, como um todo”, reagiu ele, em visível desconforto diante do questionamento da reportagem do Olhar Direto.


Savi "lava as mãos" a repeito do presidente do Detran, seu afilhado político investigado pela PF

Diante da pergunta se tem acompanhado o noticiário sobre as investigações da Polícia Federal na Operação Ararath, por ordem do Tribunal Regional Federa – 1ª Região, ele optou por uma resposta dissílaba: “sim, estou”. Ele não quis comentar o fato de o presidente do Detran, Giancarlo Lara Castrillon ser um dos principais investigados, inclusive com a confirmação de apreensão de mais de R$ 200 mil – sem origem declarada – em sua residência.

Nos bastidores do Palácio Paiaguás, contudo, a saída de Giancarlo Castrillon é dada como certa desde o final da tarde de terça-feira (25/11). Ele só estaria permanecendo no cargo porque o governador busca uma saída honrosa para Castrillon, afilhado político do deputado estadual Mauro Savi (PR), primeiro secretário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso.

Silval também não quis falar sobre a parte das investigações da Operação Ararath que envolve o juiz federal Julier Sebastião da Silva, da 1ª Vara da Seção Judiciária de Mato Grosso. “Isso é assunto do Poder Judiciário”, resumiu.

Entenda o caso

A operação Ararath deflagrada pela Polícia Federal investiga mais de 100 pessoas por lavagem de dinheiro, agiotagem, formação de quadrilha e comando do cartel dos combustíveis de Mato Grosso. Castrillon é um dos investigados e se recusou a explicar a origem dos R$ 230 mil apreendidos em sua residência.

A determinação partiu do desembargador federal Tolentino Amaral, do TRF1, que deferiu sete mandados de busca e apreensão realizados anteontem. A reportagem do Olhar Direto apurou que a Polícia Federal chegou a Gian Castrillon e Julier Sebastião através de escutadas telefônicas.

Em sua primeira fase, a operação Ararath foi deflagrada no dia 12 deste mês, quando a Polícia Federal cumpriu 11 mandados de busca e apreensão para coletar provas materiais e dar continuidade nas investigações de um suposto esquema de lavagem de dinheiro e agiotagem. Entre os locais “batidos” pela PF estavam a cobertura de luxo de Júnior Mendonça, dono da Globo Fomento Mercantil e do Grupo Amazônia de Petróleo, no condomínio Maison Paris, em Cuiabá.
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