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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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PR recua de encontro partidário com base e sinaliza a possibilidade de Maggi enfrentar as urnas em 2014

Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

Blairo Maggi é apontado como favorito para conquistar o Palácio Paiaguás, em outubro de 2014

Blairo Maggi é apontado como favorito para conquistar o Palácio Paiaguás, em outubro de 2014

O Partido da República (PR) recuou em realizar encontros com a base partidária da Baixada Cuiabana para trabalhar as pré-candidaturas ao governo de Maurício Tonhá, o "Maurição da Água Boa", e ao Senado, deputado federal Wellington Fagundes. Sem nomes viáveis para a sucessão do governador Silval Barbosa (PMDB), as articulações políticas continuam apontando para  a possível candidatura do senador Blairo Maggi (PR), que publicamente não aceita falar sobre o assunto. O Presidente regional da sigla, deputado federal Wellington Fagundes, e o secretário-geral Emanuel Pinheiro não se alongam no assunto, mas deixam o mistério no ar.


Emanuel Pinheiro explica que a tática será fortalecer o nome de Maurição da Água Boa no corpo-a-corpo, mas, ao recuar de apresentar as pré-candidaturas colocadas, o PR dá margem para outra leitura: a de que estaria preparando o terreno para a retomada da candidatura de Maggi. Pinheiro deixa no ar sobre o senador entrar no páreo para a disputa. “Pode ser, o nome dele é forte”, se limitou a dizer.

Já Fagundes explica que reiteradas vezes Maggi garante que não está disposto a enfrentar as urnas, em 2014. Todavia, o deputado federal republicano pondera que o senador possui um nome consolidado perante os eleitores e tem a preferência da sigla. “O Maggi é o melhor nome, possui capital e histórico político. Seria o melhor e o PR gostaria de tê-lo, é a nossa preferência, mas por reiteradas vezes ele disse que não será candidato”, acrescenta o presidente do PR.

O único real empecilho que separa Maggi da disputa em 2014 (tendo em vista que encontra na esposa, Terezinha Maggi, a principal defensora de seu retorno ao governo), é uma eventual nomeação ao Ministério do Desenvolvimento.

Há semanas, circula nos bastidores do PR em Brasília uma forte articulação, com as bênçãos do ex-presidente Lula, sobre a nomeação de Maggi. E Fagundes confirma que existem conversas e sondagens, porém, não há nada definido, até porque, a presidente Dilma Rousseff (PT) pretende promover as alterações nos Ministérios a partir de janeiro. “A presidente terá um posicionamento mais firme no fim de dezembro, porque pretende fazer duas composições, uma em janeiro e outra em março”, afirmou ele.

Wellington Fagundes já havia confirmado que Maggi era cotado como um dos nomes para o Ministério do Desenvolvimento. “Que a possibilidade existe, ela existe, mas por enquanto, são apenas conversas e sondagens”, revelou o presidente republicano.

Sem nomes viáveis para a sucessão de Silval, sendo que já candidaturas como a do juiz federal Julier Sebastião da Silva e do "rei da soja" Eraí Maggi Scheffer (PP), primo de Blairo, foram colocadas, todavia não vingaram. Julier foi pego de surpresa ao ver seu nome envolvido em investigação da Polícia Federal na ''Operação Ararath II'', enquanto Eraí Maggi ganhou fôlego para trabalhar sua candidatura, mas parece que retardou as articulações.

Já do lado da oposição, os partidos iniciam os trabalhos para garantir o palanque ao candidato virtual ao governo, senador Pedro Taques (PDT), que é apontado como o único capaz de desbancar a situação, cujo grupo de Maggi já comanda o Estado há 12 anos. Para não perder o governo, os partidos da base aliada seguem pressionando o senador Maggi a voltar ao Palácio Paiaguás.
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