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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Sonhar não custa nada

PP confia em Eraí Maggi para êxito em aproximação com tucanos e democratas para construir ‘terceira via’

Foto: Adrielle Piovezan / Assessoria

Ezequiel Fonseca considera factível uma reviravolta no cenário e ainda crê na candidatura de Eraí Maggi

Ezequiel Fonseca considera factível uma reviravolta no cenário e ainda crê na candidatura de Eraí Maggi

A formalização do diálogo de PDT e PSB com o Partido da República (PR) acirrou os ânimos nas hostes dos pretensos principais aliados DEM e PSDB, até então considerados preferenciais. E, por conta disso, levaram tuanos e democratas a abrirem conversações com outras legendas, a partir do Partido Progressista (PP), que articula para resgatar a pré-candidatura do ‘rei da soja’ Eraí Maggi Scheffer.


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O presidente estadual do PP, deputado Ezequiel Ângelo Fonseca, não deixou por menos. Ele admitiu que tem conversado com PSDB, DEM, PTB e Solidariedade (SDD) para a construção de uma possível terceira via para o governo de Mato Grosso. E tendo Eraí Maggi à frente.

O presidente do estadual do DEM, ex-governador e deputado federal Júlio Campos, afirmou que as conversações “fazem parte do processo político” e negou que haja uma debandada da possível aliança com o PDT do senador Pedro Taques. A preferência ainda é por Taques, mas o DEM vai ouvir todas as propostas. “É momento de conversar com todos e, principalmente, de saber ouvir”, explicou Júlio Campos, com quase meio século de experiência na vida pública.

“O processo político é muito dinâmico e a gente ouve muito no interior que está faltando identidade aos pré-candidatos a governador. Por isso é importante esgotar todos os entendimento e possibilidade de candidaturas”, argumenta Ezequiel Fonseca, que desmente a tese de que Maggi Scheffer tenha desistido.

Eraí Maggi disse à reportagem do Olhar Direto que está resolvendo assuntos particulares e que só depois vai “pensar nisso” – candidatura a governador pelo PP. “Tenho questões empresariais de suma importância e que tomam todo o meu tempo, nos próximos”, desconversou ele.

Todavia, Ezequiel Fonseca insiste que Eraí Scheffer continua no páreo e que o partido não é radical na composição de possível coligação, argumentandoque o PP transita bem com as demais siglas. “E a questão do apoio à Presidência da República pode ser administrada, sem que isto interfira na aliança para a disputa regional”, pontuou ele.

“O cenário nacional está bem encaminhado. O PP deverá reafirmar sua disposição de buscar a reeleição da presidenta Dilma Rousseff, mas isto não é problema na composição da aliança pelo governo do Estado, com partidos que tenham outros presidenciáveis”, observou Ângelo Fonseca.

Para o presidente do PP, seria interessante que o PSDB mantenha a pré-candidatura do ex-secretário Maurício Magalhães. Ou mesmo o DEM com o senador Jayme Campos. “São homens de bem e que têm serviços prestados a Mato Grosso e sua gente”, reconheceu Ezequiel.

“Eu não vejo motivos em não caminharmos juntos, no futuro, caso os entendimentos sejam bons para todos”, emendou Ezequiel Fonseca. Ele admitiu também a a possibilidade de caminhar com o PR, caso seja confirmada a pré-candidatura do suplente de senador Cidinho Santos para sucessão do governador Silval Barbosa (PMDB).

“Se o atual grupo partidário se mantiver unido, as chances de uma disputa em igualdade de condições pode se consolidar com o PMDB, PT, PR, PSD e outras siglas mais”, emendou o dirigente do PP.
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