Acompanhando de longe a aproximação entre o pré-candidato ao Senado do Partido da República, Wellington Fagundes, com o pré-candidato ao Governo do PDT, senador Pedro Taque, e , o suplente de senador Cidinho Santos (PR) ainda tenta entender o que está acontecendo. Para ele, o PR já tem uma posição definida pela Executiva Nacional do partido: lançar candidatura própria.

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“Eu não entendo. A última reunião que fizemos foi a que confirmamos o nome do Mauricio Tonhá para ser o nosso candidato ao Governo. Então se há alguma negociação é sem o consentimento de toda a Executiva Estadual” afirmou o suplente, apesar de Wellington ser o presidente regional do partido. “A menos que seja para o PDT apoiar o nosso candidato”, disparou em seguida.

De acordo com Cidinho, o PR ainda irá marcar novas reuniões da cúpula, mas dificilmente a posição tomada no fim de 2013 seria mudada. E para garantir isso, ele até mesmo colou o próprio nome como possível candidato, caso Mauricio Tonhá não consiga viabilizar sua candidatura e o senador Blairo Maggi (PR) mantenha a decisão de ficar de fora do processo eleitoral e 2014.

“O Maggi já reiterou diversas vezes que não é candidato. Ele não quer o nome dele nem em pesquisa. Com isso as pessoas começam a buscar opções. O Mauricio Tonha é a posição oficial do PR. Ele deve estar fazendo o trabalho dele, ou não. Eu não estou acompanhando. Mas alguns prefeitos já se manifestaram espontaneamente em apoio ao mim. Se o partido precisar, estou preparado para ser governador. Mas eu não sou obcecado pelo cargo”, ponderou.

No entanto, Cidinho, que é ex-prefeito de Nova Marilândia, ex-presidente da Associação dos Mato-grossense de Municípios e também atuou com secretário de Assuntos Estratégicos, diz que ainda não discutiu com o partido a possibilidade de ser candidato.