Logo após oficializar a pré-candidatura do ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura e Trânsito (Dnit) Luiz Antonio Pagot (PTB) ao Governo de Mato Grosso, o presidente regional do PTB, o ex-prefeito de Cuiabá Chico Galindo, afirmou que vai procurar alguns partidos que estão descontentes com seus respectivos grupos políticos, como o PSD, PP, PR e DEM, para viabilizar terceira via, na disputa das eleições de 2014 no Estado.
Galindo cogita a possibilidade de conseguir arrastar o Democratas, partido que competia com o PTB para indicar o nome do candidato ao Senado, na coligação encabeçada pelo senador Pedro Taques (PDT), principal nome da oposição ao Governo Silval Barbosa (PMDB).
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Essa nova costura política estaria sendo possível em decorrência do tratamento dispensado tanto pela situação, quanto pela oposição ao PTB. Desvalorizados pelos aliados, líderes do PTB demonstram disposição para estender tapete vermelho para conquistar novos aliados, seja no arco de alianças governista ou de oposição.
“E vou procurar lideranças do PSD, como o deputado Riva (José, secretário Geral da sigla), com o presidente do PR, o Wellington (Fagundes), com o PP, através do Ezequiel Fonseca e do Eraí (Maggi Scheffer)”, disse Galindo. Nos bastidores, Eraí Maggi Scheffer já foi cotado para ser vice na chapa de Luiz Pagot, bem como Ana Carla Muniz (PPS), esposa do presidente regional do PPS, prefeito Percival Muniz, a suplência de Jayme Campos nessa nova coligação.
O PSD, que após ser relegado a coadjuvante pela base aliada, apesar de ter uma das maiores bancadas de deputados estaduais e federais, além do maior número de prefeitos e vereadores no Estado, poderia ser convidado até mesmo para liderar essa terceira via. “Eles são um partido muito forte, com o maior número de prefeitos. Vou conversar com eles sim!”, afirmou o presidente do PTB.
Por hora, os sociais democratas trabalham com a pré-campanha do vice-governador Chico Daltro ao Palácio Paiaguás, além de fortificar as bases das chapas proporcionais, que deverão ser puras, tanto no âmbito estadual, quanto federal. A chapa ao lado do PTB daria a eles, também, a liberdade de criticar os pontos fracos do Governo Silval Barbosa, como a Secretaria de Saúde, a Secretaria de Transporte e Pavimentação Urbana e a Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo, alvos de constantes reclamações da bancada do PSD.
