Considerado ‘cristão novo’ na política partidária e aguardado quase como chefe de Estado, o ex-juiz federal Julier Sebastião da Silva se apresentou à base aliada como pré-candidato ao governo de Mato Grosso pelo PMDB, mas capaz de aceitar outros cargos no arco de aliança pró reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT).

“Projeto bom é aquele que é bom para todos, principalmente para a população de Mato Grosso. E, se me for dada, vou aceitar a missão de construir pontes para superar os desafios vindouros”, explicou Julier, em seu pronunciamento na reunião dos partidos aliados, no auditório do Hotel Delmond.

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A postura humilde, mas sem deixar de se mostrar pronto para o embate, adotada pelo ex-magistrado, é uma das estratégias para aglutinar os partidos da base aliada – PMDB, PT, PSD, PP, PR, PC do B, PROS, PSC e PRB , além de ser uma espécie de contraponto ao pré-candidato da oposição, o senador Pedro Taques (PDT), que já foi criticado por Julier por “ciscar para fora”, ao invés de unir.

Julier Sebastião ganhou apoio irrestrito do PMDB como pré-candidato ao governo de Mato Grosso desde sua filiação. Além disso, ele cota com a preferência da cúpula regional do PT, além da simpatia de outros partidos da base, como o PC do B. Os dois partidos cobiçaram a filiação do ex-juiz federal, mas acabaram preteridos pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro.