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Sábado, 27 de abril de 2024

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“Quem dirige olhando retrovisor bate no muro”, afirma Julier sobre aliança com políticos alvos de suas decisões

Foto: Olhar Direto

“Quem dirige olhando retrovisor bate no muro”, afirma Julier sobre aliança com políticos alvos de suas decisões
A carreira de Julier Sebastião (PMDB) na Justiça Federal ficou famosa tanto pelo combate ao crime organizado, quanto pelas decisões consideradas enérgicas contra políticos e seu estilo “linha dura” de lidar com advogados de defesa. Se por um lado isso lhe rendeu a fama de magistrado independente, que dá forças à sua pré-candidatura ao governo de Mato Grosso, por outro lhe trouxe inúmeros desafetos com quem terá de conviver e se aliar no mundo da política.


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Contudo, o ex-juiz federal acredita que nada disso irá o atrapalhar nas costuras políticas para consolidar todos os partidos da base aliada em torno de sua pré-candidatura, e nem na unidade do próprio PMDB, já que alguns desses antigos desafetos estão dentro do próprio partido que escolheu para iniciar sua carreira política.

E o discurso do peemedebista já está pronto para este capítulo de sua vida pública. De acordo com Sebastião, política é feita mirando o futuro e não ruminando rancores do passado. “É preciso olhar para frente, para o futuro. Aquele que anda dirigindo só olhando para o retrovisor acaba batendo o carro no muro da frente”, ironizou Julier.

O próprio presidente do Diretório Estadual do PMDB, deputado federal Carlos Bezerra, já assinou, no passado, juntamente com Silval Barbosa (PMDB) e outra dezena de políticos da base aliada uma representação contra Julier no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), acusando-o de “judicializar” a eleição de 2010 (veja aqui). Bezerra e Silval agora são incentivadores da campanha do ex-magistrado.

“O meu partido me concedeu uma missão de forma unânime, na análise do meu presidente, Carlos Bezerra, e demais companheiros da Executiva. E acho que essas questões são menos importância diante de eu ter recebido essa missão do partido [viabilizar a candidatura ao Governo]. E como se diz, o passado não volta mais”, afirmou Julier ao Olhar Direto.

A representação contra Julier no CMJ foi feita em 2010, em decorrência da Operação Jurupari, desencadeada pela Polícia Federal contra crimes ambientais, que resultou no pedido de prisão de 91 pessoas. No ano seguinte, em em setembro de 2011, Julier foi inocentado pelo CNJ das denúncias (veja aqui).

Mas nem todos os integrantes da base aliada superaram rusgas passadas com Julier a exemplo de Silval Barbosa e Carlos Bezerra. A ex-secretária de Cultura, Janete Riva (PSD), esposa do deputado estadual José Riva (PSD), descartou apoiar o ex-magistrado em recente entrevista ao Olhar Direto (veja aqui) . Ela foi alvo da Operação Jurupari e afirma que o PSD tem seu próprio pré-candidato e jamais apoiaria o Julier Sebastião.

Outro político que deixou claro recentemente que não superou antigas arestas com o magistrado foi o ex-presidente da Seccional Mato-Grossense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT) e pré-candidato a deputado estadual pelo PMDB Francisco Faiad. Durante u ato de desagravo da Ordem, Faiad pediu publicamente para a entidade não conceder ao ex-magistrado o direito de advogar por este ter sido “o maior violador das prerrogativas dos advogados”.
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