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Sábado, 27 de abril de 2024

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Riva afirma que Operação Aprendiz foi feita para atingi-lo e cobra investigação contra Júlio Pinheiro

Riva afirma que Operação Aprendiz foi feita para atingi-lo e cobra investigação contra Júlio Pinheiro
O deputado estadual José Riva (PSD) acredita que toda a Operação Aprendiz abarcada pelo Ministério Público Estadual e que culminou com a cassação do vereador João Emanuel (PSD), tenha cunho político, com o objetivo de atingi-lo e não ao genro. Riva cita como exemplo o caso do presidente da Câmara, vereador Júlio Pinheiro (PTB), que teria mandado sancionar uma lei que não foi aprovada pela Câmara e que autorizava a Prefeitura de Cuiabá a suplementar o orçamento em R$ 365 milhões, e ninguém fez nada.


“Eu acredito com certeza que essa ação contra o João Emanuel seja para me atingir. Já tentaram me atingir de todas as formas, e é lógico que você sempre em prejuízo político. Eu nunca neguei que tenha tido. Tentei cumprir com meu papel esquecendo, deixando a justiça decidir os outros casos. Mas nessa questão do João Emanuel houve um jogo de interesse. Tinham que cassar o João a qualquer custo. Você pega, por exemplo, ontem de maneira descarada arquivaram a investigação contra o Júlio Pinheiro sem sequer observar, sabendo que ele mandou sancionar uma lei que não foi aprovada pela Câmara”, indagou.

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Casos como esses da fraude na aprovação das leis protagonizado por Júlio Pinheiro, segundo Riva, em qualquer parlamento culminaria em perda de mandato. “Se fosse na Assembleia era cassação. O deputado seria cassado. Se fosse no Congresso, o Antônio Carlos Magalhães, por menos que isso, renunciou ao mandato. Agora imagina o cidadão mandar sancionar uma lei de R$ 300 milhões para o município e a Câmara não reconhecer isso, manda arquivar sem nem investigar”, afirmou.

Riva afirma que são temerosos os exageros cometidos pelo Ministério Público Estadual, muitas vezes, com interesses políticos. “Causa preocupação o excesso de força que a constituição de 88 deu ao Ministério Público. É inadmissível que muitas vezes você tenha ficar nas mãos de um promotor que quer se aparecer e que não tenha ninguém para fiscalizá-lo. É logico que existem pessoas sérias, que realmente estão trabalhando para evitar o superfaturamento, eu preciso destacar isso. Nós não podemos condenar nenhuma atitude de investigar, temos que condenar os excessos. Tomara Deus que essa investigação da Setas da operação de ontem seja uma investigação séria, por que curiosamente acontece no período eleitoral um aumento no volume dessas operações”, disse.

No caso do genro dele, o deputado revela que a família já esperava pela cassação e que ele já havia inclusive aconselhado João a renunciar ao mandato.

“Que o João ia ser cassado nós já sabíamos lá atrás. Se ele tivesse me ouvido tinha renunciado. Disse isso à mesa do café da manhã, há 90 dias lá em casa. Falei: João, pegaram você para Cristo. Prefeito, senador, Ministério Público, todo mundo quer a sua cabeça. E você ainda deu muita contribuição, renuncia, eu disse a ele, mas ele não quis. O problema é que em política, sem sempre aquilo que vale para José, vale para Joaquim. Quando passamos a ver interesse de promotores, de procuradores, de juízes de entrar na política, a coisa começou a preocupar. Por que você não imagina que é interferência de um ex-procurador, de um procurador da república na vida de uma pessoa, ele arrasa a vida de uma pessoa. Agora imagina se tem um interesse político”, destacou.

Riva citou como exemplo o recente caso envolvendo o senador e ex-governador Blairo Maggi, que vinte dias depois de absolvido pela Justiça Federal no caso dos maquinários e na iminência de uma disputa ao governo do Estado, virou alvo de uma nova ação do Ministério Público Estadual com o mesmo tema.

“Veja esse assunto que aconteceu com o Blairo, por exemplo, não que eu acho que ele seja santo, mas acho que ele foi um governador sério e importante para Mato Grosso, que cumpriu com um papel importante e acho que nesse caso dos maquinários ele não deve. Curiosamente depois que justiça federal julgou, disse que era improcedente, o cara (Ministério Público) vai lá e resgata um processo parado. Tem empresários que apoiam determinados candidatos de medo. Medo de ser perseguidos, de terem suas vidas devastadas”, exemplificou.

Para o parlamentar, hoje atividade de maior risco é a atividade política. “Porque você está sempre no olho do furacão. Acabou aquela tese de que você é inocente até que se prove o contrário. Essa tese mudou para prefeitos, vereadores, deputados. Você é sempre culpado, é ladrão até que se prove o contrário”, finalizou.
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