Apontado como detentor do “melhor perfil” na base aliada para enfrentar o senador José Pedro Taques (PDT), principal pré-candidato ao governo de Mato Grosso pela oposição, o ex-juiz federal Julier Sebastião da Silva (PMDB) não quis assumir o compromisso de ceder a vaga ao Senado, em sua chapa, para o deputado federal Wellington Fagundes, presidente do Partido da República.

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“Isso que os senhores estão questionando [ida do PR para a chapa de Pedro Taques], até o momento trata-se de especulação. Apenas hipótese. E eu não pauto o meu trabalho com base em especulação”, reagiu Julier, para a reportagem do Olhar Direto, diante da pergunta sobre sua disposição em ceder a vaga para a Senatoria ao PR, como forma de manter a agremiação no arco de alianças pró reeleição da presidenta Dilma Rousseff (PT).

Todavia, Julier afiançou que confia na manutenção da unidade da base aliada – a base aliada: PMDB, PSD, PT, PR, PCdoB, PROS, PP, PRB, PSL, PSC e PEN, para as eleições.

Sem Blairo Maggi no páreo, o PR só deve estar na aliança governista se conseguir a vaga para Fagundes disputar o Senado e, ainda, construir o chapão para a disputa da Assembleia Legislativa. É que o PR possui sete deputados estaduais e, sem um chapão, dificilmente conseguiria eleger mais de três.

“Temos de obedecer o calendário eleitoral. Ainda não sou candidato e as conversações, neste período, são naturais. Mas é evidente que posso fazer visitas aos amigos: isso é permitido”, pontuou ele, que possui profundo conhecimento do Código Eleitoral e da Lei Eleitoral (9504/97).

Julier estará nesta segunda-feira (12/05) em evento do PMDB de Sorriso. Depois, na terça-feira (13), visitará Comodoro, Pontes e Lacerda e Cáceres. E, na quarta-feira, vai a Sinop. Com exceção de Sorriso, as demais cidades são comandadas por prefeitos peemedebistas.